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'Tentamos manter um ar de brincadeira', diz brasileiro que precisa se esconder

Vagner Landskron, de 43 anos, vive na cidade de Yoqneam Illit, a 80 quilômetros da capital, Tel Aviv, e a 21 quilômetros de Haifa, cidade que já sofreu com bombardeios nessa guerra


			
				'Tentamos manter um ar de brincadeira', diz brasileiro que precisa se esconder
Brasileiro diz que precisa se esconder de bombas com 3 filhos em Israel. — Foto: Arquivo Pessoal

Nas últimas 24 horas, os alarmes tocaram duas vezes onde mora o brasileiro Vagner Landskron, de 43 anos. Uma delas, um minuto após dar uma entrevista à Globonews (veja o alerta mais abaixo).

Ele vive na cidade de Yoqneam Illit, a 80 quilômetros da capital, Tel Aviv, e a 21 quilômetros de Haifa, cidade que já sofreu com bombardeios nessa guerra.

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O brasileiro contou que correr para os abrigos anti-bombas já virou rotina para ele, sua esposa, Chein, e os três filhos de 11, oito e cinco anos. Landskron disse que as crianças têm total noção do que está acontecendo. Mesmo a caçula:

“Escuta a sirene e corre pro abrigo... Já conhecem o procedimento. Fazem isso automaticamente”.

O brasileiro diz que tentam passar por isso de uma forma leve, para amenizar e impactar menos as crianças. “A gente tenta manter um ar de brincadeira”. A situação remete ao filme "A Vida é Bela", de Roberto Benigni, cujo personagem principal transforma tudo em brincadeira para que o filho não perceba a barbaridade do Holocausto.


			
				'Tentamos manter um ar de brincadeira', diz brasileiro que precisa se esconder
Alerta que Vagner Landskron, de 43 anos, recebeu no celular. — Foto: Arquivo pessoal

Gaúcho de Arroio Grande, no Rio Grande do Sul, Vagner está em Israel desde 2009. Ele diz que tem um abrigo no próprio apartamento. E que estava acostumado com a rotina de guerra contra o Hamas e o Hezbollah, mas que agora é bem diferente.

“O poder de fogo do Irã é absurdo e se não fossem as defesas de Israel, a gente já não estaria aqui… Lançaram 200 misseis balísticos na sexta à noite (13). É bem mais sério do que as outras vezes. No tempo que moro aqui já vi de tudo. Mas guerra contra um outro país é a primeira vez", afirmou.

Mesmo com a tensão diária, Vagner não pensa em voltar para o Brasil agora: "a família sempre pergunta se não queremos voltar, mas acho que ainda não é o momento. Apesar dos problemas, tem a família da minha esposa, amigos, colegas… não é simples".

No entra e sai do abrigo, a esperança é companheira certa:

Com certeza vai terminar bem. Mais umas semanas e isso acaba, espero

— Vagner Landskron, de 43 anos

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