
No domingo (15/6), Viih Tube surpreendeu os fãs ao revelar, por meio de uma caixinha de perguntas no Instagram, que passou por uma série de cirurgias plásticas de uma só vez. A influenciadora, mãe de dois filhos com o ex-BBB Eliezer, contou que a decisão veio após o parto de Ravi, seu segundo bebê.
“Eu estava com uma hérnia umbilical depois do parto do Ravi. Ela começou a doer muito, nada grave, mas era uma dor que estava me incomodando no dia a dia. Já queria fazer abdominoplastia, então pensei: ‘Vamos logo’. Estava com muito medo da cirurgia, gente”, assumiu.
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Além da hérnia, a influenciadora revelou que corrigiu a diástase abdominal — condição comum no pós-parto, em que há separação dos músculos do abdômen — e aproveitou para trocar as próteses de silicone: “Já amamentei meus dois filhos, então arrumei o meu silicone também”, contou.
Alerta
A decisão de realizar múltiplos procedimentos estéticos ao mesmo tempo reacendeu um debate importante sobre segurança em cirurgias combinadas. A cirurgiã plástica Luiza Hassan, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em conversa com a coluna, reforçou que a presença de hérnias pode aumentar significativamente a complexidade de intervenções abdominais.
“Durante as cirurgias plásticas abdominais, a presença de uma hérnia pode tornar o procedimento mais complexo e arriscado. Numa lipoaspiração, por exemplo, existe o risco de ‘falso trajeto’, em que a cânula pode, inadvertidamente, penetrar em vísceras ou causar sangramento, exigindo nova intervenção imediata”, observou.
Cuidados
Sobre a prática de combinar diferentes técnicas em um único ato cirúrgico, a especialista explica que, apesar de ser uma estratégia viável em alguns casos, é necessário cuidado: “Pode ser uma excelente opção para pacientes que desejam otimizar o tempo de recuperação e alcançar resultados estéticos mais abrangentes, mas deve ser feita com critério”, afirmou.
Segundo a médica, realizar múltiplos procedimentos simultaneamente pode sobrecarregar o organismo e elevar o risco de complicações, como infecções e embolia pulmonar: “Cada paciente precisa ser avaliado individualmente para garantir que o processo seja seguro e bem-sucedido”, destacou.
No fim, Luiza Hassan comentou que a segurança está na personalização de cada tratamento: “É fundamental que o paciente esteja com a saúde em dia, sem condições clínicas que possam comprometer o procedimento. Isso inclui desde a avaliação do peso até a análise do risco anestésico e da capacidade de recuperação”, concluiu.