Diante da contradição de testemunhas durante os depoimentos, a Polícia Civil solicitou à Justiça a busca e apreensão dos celulares de participantes da festa de aniversário onde o coroinha Kauê Leônidas foi visto com vida pela última vez. As informações extraídas dos aparelhos podem auxiliar nas investigações e ajudar na elucidação da morte do jovem, que tinha apenas 18 anos.
A delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), esclareceu que os alvos dos mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (23) estavam na mesma festa de Kauê, em dezembro do ano passado, em Paripueira.
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Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Barra de Santo Antônio. “É uma investigação complexa porque estamos tentando identificar todas as pessoas que participaram da festa. Os celulares serão periciados e tentaremos identificar quem matou o Kauê”, explicou a delegada Tacyane Ribeiro.
Na casa alugada onde ocorreu a festa, estavam de 40 a 50 pessoas. O menino foi convidado por uma amiga do colégio e lá teria ingerido muita bebida alcoólica. Foi colocado no quarto e, pela manhã, perceberam que estava morto, segundo relataram testemunhas à polícia.
A vítima era moradora do bairro Ipioca, em Maceió, e atuava como coroinha na Paróquia Nossa Senhora do Ó. O laudo da Polícia Científica aponta que a causa da morte de Kauê foi asfixia por esganadura.
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