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Saiba qual é o destino e como está a onça que matou e devorou caseiro

Onça que matou e devorou caseiro recebeu cuidados médicos, ganhou peso e foi transferida para instituição especializada


			
				Saiba qual é o destino e como está a onça que matou e devorou caseiro
animal agora vive no Instituto Ampara Animal será mantido em um espaço fechado. Reprodução

A onça-pintada que atacou e devorou o caseiro Jorge Ávalos, de 60 anos, no Pantanal sul-mato-grossense, foi transferida, nessa segunda-feira (19/5), para um cativeiro permanente em São Paulo. O animal agora vive no Instituto Ampara Animal, onde será mantido em um espaço fechado, adaptado às suas necessidades físicas e comportamentais. Ela não voltará à natureza.

De acordo com o Instituto, a área onde o felino ficará recebeu modificações, como a ampliação da parte aquática, para respeitar o hábito da espécie de nadar e se deslocar por áreas alagadas, típicas do bioma pantaneiro.

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“Vamos construir um recinto adaptado, silencioso, com estímulos naturais, e nossa atenção estará voltada para o bem-estar e a adaptação desse indivíduo”, afirmou Juliana Camargo, fundadora e presidente do Instituto.

O local não será aberto à visitação. A proposta, segundo a organização, é promover a recuperação física e emocional do animal, com foco em seu bem-estar.

“Sabemos que o cativeiro nunca é o fim ideal para nenhum animal silvestre. Mas, diante desse contexto específico, essa é a melhor alternativa. Nosso compromisso é oferecer a melhor qualidade de vida possível para ele”, disse Juliana.

Saúde da onça

A onça, um macho de aproximadamente 9 anos e com múltiplas cicatrizes, foi capturado em 24 de abril e passou as últimas semanas sob os cuidados do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande (MS).

Na época da captura, pesava apenas 94 kg, abaixo do ideal para sua espécie, que deveria girar em torno de 120 kg. Durante sua permanência no CRAS, ganhou 13 kg e apresentou melhora em seu estado de saúde.

Segundo a veterinária Aline Duarte, coordenadora do CRAS, o animal passou por diversos exames, como raio-x, ultrassom e hemograma, e recebeu uma dieta rica em carne, com suplementação medicamentosa.

“Os primeiros exames deram algumas alterações que eram agudas, mas que ao longo do período foram se tornando estáveis”, afirmou.

Durante a transferência para São Paulo, o felino manteve-se estável. “Ele chegou bem e já está recebendo todos os cuidados necessários para esse momento delicado de adaptação”, informou o médico-veterinário Jorge Salomão, responsável técnico pelo mantenedor de fauna do Instituto Ampara Animal.

A decisão de transferir a onça foi tomada por órgãos ambientais, que avaliaram que o retorno à natureza não seria seguro nem viável. A expectativa é que o animal, agora sob cuidados permanentes, contribua para ações de conservação da espécie.

A Ampara Animal já cuida de oito onças — cinco onças-pintadas e três onças-pardas —, todas vítimas de situações de conflito com humanos.

Investigação

A Polícia Científica analisa fragmentos ósseos e cabelos expelidos nas fezes da onça durante o período em que esteve no CRAS. Há possibilidade de que o material seja humano, mas ainda não há confirmação oficial de que o animal seja o responsável direto pela morte do caseiro.

O resultado será comparado com amostras coletadas no local do ataque e dos restos mortais da vítima. Os laudos serão encaminhados à Polícia Civil, que conduz a investigação.

O ataque ocorreu em 21 de abril, quando Jorge Ávalos, de 60 anos, tentava coletar mel em um deck às margens do Rio Miranda, em Aquidauana (MS). Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, após buscas da Polícia Militar Ambiental, que seguiu rastros de sangue deixados pela onça.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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