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Após identificação do corpo, peritos realizam exame toxicológico para esclarecer morte de Ana Beatriz

Corpo da adolescente foi encontrado em decomposição no dia 3 de maio, no bairro de Guaxuma


			
				Após identificação do corpo, peritos realizam exame toxicológico para esclarecer morte de Ana Beatriz
Corpo da adolescente foi encontrado em decomposição no dia 3 de maio, no bairro d Guaxuma. — Foto: Cortesia

Após a identificação oficial do corpo encontrado no último dia 3, na região de Guaxuma, em Maceió, como sendo o da adolescente Ana Beatriz, a Polícia Científica do Estado de Alagoas (POAL) deu início a exames toxicológicos para apurar a causa da morte da adolescente. Segundo a perita-geral Rosana Coutinho, os exames haviam sido solicitados porque não foram identificadas lesões aparentes no corpo durante a análise pericial.

“Estão sendo realizados exames toxicológicos porque não foram constatadas nenhuma lesão no corpo. Os exames, em breve, estarão prontos, indicando se houve a ingestão de alguma substância que causasse a morte dela”, explicou Rosana.

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A identificação do corpo só foi possível após a realização de um exame de confronto genético, já que o estado avançado de decomposição impossibilitou a identificação por meio da papiloscopia e pela arcada dentária. Ainda assim, a perita odontolegista conseguiu, por meio de radiografias, estimar a idade da vítima entre 14 e 15 anos e meio, faixa compatível com a de Ana Beatriz.


			
				Após identificação do corpo, peritos realizam exame toxicológico para esclarecer morte de Ana Beatriz
Coletiva passou detalhes sobre identificação do corpo da adolescente. — Foto: Rogério Costa

“Tivemos o resultado final do exame de confronto genético. Embora o corpo estivesse em decomposição, a perita odontolegista conseguiu estimar a idade com base na arcada dentária. A partir daí, seguimos para o DNA”, completou Rosana.

De acordo com o perito criminal Clisney Omena, a degradação das amostras coletadas no corpo da vítima dificultou a realização do exame. Inicialmente, a equipe tentou um método mais rápido de extração de DNA, mas optou pelo método orgânico de incubação.

“Recebemos as amostras do cadáver e verificamos que estavam bastante degradadas. Tentamos um método rápido, mas sem sucesso. Optamos então pelo método orgânico, que exigiu incubação por cinco dias. Após a extração e quantificação do DNA, fizemos o confronto com as amostras de referência familiar da mãe e da irmã. Os cálculos estatísticos confirmaram que o corpo encontrado se trata de Ana Beatriz”, explicou Clisney.

INVESTIGAÇÃO

Responsável pelo inquérito, a delegada Talita Aquino, titular da Delegacia dos Crimes contra a Criança e o Adolescente, informou que a família já foi comunicada da identificação e destacou o esforço integrado das forças de segurança envolvidas no caso.

“Hoje tivemos essa confirmação. Foram utilizados vários métodos para que fosse possível identificar o corpo. A família já foi comunicada, e nós ressaltamos que o trabalho da polícia foi realizado com seriedade e em conjunto com a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Científica”, afirmou a delegada.

Sobre o andamento do inquérito, Talita informou que o principal suspeito ainda não confessou o crime, mas há indícios consistentes da autoria.

“Até o momento conseguimos corroborar com indícios de que ele é o autor. Ainda não descartamos a participação de outra pessoa, e, em breve, o inquérito será concluído”, disse.

A delegada também afirmou que a polícia trabalha com a falsa gestação como possível motivação para o crime.

“Ele não confessou, mas existem elementos de que a motivação pode ter sido a simulação de gestação por parte dela. O exame não apontou nenhum indício de gravidez, e o que temos até agora é que ela teria contado para ele, o que pode ter levado à atitude drástica.”

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