
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) ouviu, na tarde dessa terça-feira (13), os pais e o advogado de Gabriel Lincoln Pereira da Silva, jovem morto durante uma ação policial no dia 3 de maio, em Palmeira dos Índios. O encontro ocorreu com os promotores João de Sá Bomfim Filho, da Promotoria Criminal, e Márcio Dória, da Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial.
Mesmo sem a conclusão do inquérito, o MP assegurou que está acompanhando o caso desde o dia do ocorrido e que manterá vigilância rigorosa até o fim das investigações.
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“Prestamos solidariedade à família e nos colocamos à disposição. O Ministério Público aguarda a conclusão do inquérito e, se for comprovada qualquer responsabilidade, vamos adotar as medidas cabíveis”, afirmou João de Sá Bomfim Filho.
“Confio na seriedade dos delegados responsáveis, que têm conduzido o caso com sensatez e competência”, completou o promotor, que também atua em casos de homicídios e no Tribunal do Júri.
De acordo com os promotores, várias diligências estão em andamento, entre elas, análise de imagens de câmeras de segurança públicas e privadas, exames residuográficos e balísticos nas armas dos policiais e perícia veicular realizada pela Polícia Científica.
O promotor Márcio Dória, da 6ª Promotoria de Palmeira dos Índios, reforçou que o MP tem participado ativamente do processo de investigação e já solicitou informações importantes ao comando da Polícia Militar.
“Solicitamos ao 10º Batalhão da PM o histórico da guarnição envolvida, para verificar se há registros anteriores ou procedimentos internos em curso, como um Inquérito Policial Militar (IPM)”, declarou Dória.
Segundo ele, a promotoria também está analisando possíveis outras denúncias envolvendo os mesmos policiais, o que pode contribuir para a responsabilização institucional, caso necessário.
*Com assessoria