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Drogas pelos Correios e entrega por delivery: como funcionava o esquema de tráfico na parte alta de Maceió

Ação focou em desarticular uma organização criminosa que atuava nos bairros de Benedito Bentes, Antares, Santa Lúcia e Cidade Universitária


			
				Drogas pelos Correios e entrega por delivery: como funcionava o esquema de tráfico na parte alta de Maceió
Drogas pelos Correios e entrega por delivery: como funcionava o esquema de tráfico na parte alta de Maceió. — Foto: Rogério Costa

Na manhã desta quarta-feira (7), a Polícia Civil (PC) e a Polícia Militar (PM) de Alagoas deflagraram uma grande operação de combate ao tráfico de drogas e à venda ilegal de medicamentos controlados na parte alta de Maceió. Durante a investigação, a polícia identificou dois grupos com ligação com o tráfico, que distribuía drogas sintéticas que vinham para Maceió pelos Correios.

A Operação Delivery focou em desarticular a organização criminosa que atuava nos bairros de Benedito Bentes, Antares, Santa Lúcia e Cidade Universitária.

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Segundo a polícia, o grupo investigado utilizava métodos sofisticados para distribuir drogas sintéticas e medicamentos controlados, principalmente através de serviços de entrega. A operação revelou que os traficantes contavam com uma rede de motoqueiros e até mesmo com a colaboração do dono de uma farmácia na parte alta da cidade, que facilitava a venda ilegal de substâncias como o Rohypnol, um medicamento de tarja preta que atualmente é considerado uma droga ilícita.

De acordo com o delegado Igor Diego, a investigação começou em junho de 2024, com o foco em identificar fornecedores de drogas sintéticas na parte alta de Maceió. Durante os meses seguintes, os investigadores descobriram que os criminosos estavam se utilizando dos Correios para enviar drogas disfarçadas em embalagens de produtos legítimos. Quando os pacotes chegavam à cidade, uma pessoa do grupo buscava a droga nas agências e motoqueiros realizavam a distribuição no ponto de venda.

Além do tráfico de drogas sintéticas, o grupo também se envolvia na comercialização ilegal de medicamentos controlados, como o Rohypnol. O dono de uma farmácia situada na parte alta da cidade foi preso em flagrante por comercializar o medicamento.

Além da venda ilegal, ele falsificava atestados médicos. A operação resultou na apreensão de carimbos e receituários falsificados, com o nome de um cardiologista que, até então, não sabia que seu nome estava sendo usado para a falsificação de documentos.

Na operação, a Vigilância Sanitária foi chamada para inspecionar o local, e diversas irregularidades foram identificadas, como a venda clandestina de medicamentos de tarja preta e a condição irregular da farmácia.

Apreensão e prisões

Durante a operação, as autoridades apreenderam uma grande quantidade de drogas, armas de fogo, munições e material de falsificação. Quatro outras prisões em flagrante também foram realizadas, e as equipes de polícia continuam nas ruas para localizar os membros restantes da organização criminosa.

"Essa operação foi importante porque retiramos de circulação um tipo de droga que muitos na população não conhecem, além de garantir que os medicamentos não sejam colocados à venda ilegalmente", afirmou o delegado Igor Diego. "Nosso objetivo é garantir que esse comércio não se espalhe ainda mais, prejudicando a saúde pública e a segurança da sociedade."

Tráfico de drogas no Bom Parto

A operação também desmantelou um outro grupo criminoso que atuava no bairro Bom Parto, voltado para a venda de cocaína e maconha. Esse grupo se destacava pela sua organização: os criminosos contavam com olheiros que faziam escalas de 12 horas para monitorar a chegada de veículos suspeitos ou operações policiais nas proximidades. Eles recebiam pagamentos em drogas e se organizavam de forma a garantir lucro e continuidade nas operações.

"O crime está cada vez mais organizado e a investigação foi fundamental para tirar essas pessoas de circulação. É necessário ter provas robustas para que, ao serem presos, não retornem às ruas rapidamente", explicou Igor Diego.

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