
A Polícia Civil revelou, nesta segunda-feira (15), que a mãe da bebê Ana Beatriz Silva de Oliveira, desaparecida desde a última sexta (11), na cidade de Novo Lino, em Alagoas apresentou cinco versões diferentes sobre o sequestro ao longo das investigações. Em uma das narrativas mais recentes, a mulher afirmou ter sido vítima de abuso sexual cometido por dois homens encapuzados que teriam invadido sua casa e levado a criança.
A informação foi confirmada pelos delegados Igor Diego e João Marcelo, que coordenaram buscas no município.
De acordo com os investigadores, a versão envolvendo abuso sexual foi desmentida por imagens de câmeras de segurança e pelo depoimento de vizinhos. “As câmeras não mostram nada nesse sentido, os vizinhos não encontraram nada”, afirmou o delegado João Marcelo.
Artigos Relacionados
Ainda segundo ele, a mulher alegou que teria deixado o portão da residência aberto, o que teria permitido a entrada dos supostos criminosos. No entanto, a Polícia Civil aponta inconsistências em todos os relatos prestados pela mãe da recém-nascida.
O delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), relatou que a situação é extremamente delicada. “Ela apresentou cinco versões diferentes. E durante esses dias, gastamos toda a energia da Polícia Militar e da Polícia Civil para verificar cada uma das versões. Quando mostrávamos que não batiam com os fatos, ela inventava uma nova versão. E não tínhamos como descartar nenhuma até então”, explicou ele.
Atualmente, a mulher sustenta a narrativa de que dois homens encapuzados teriam invadido sua casa e fugido com a bebê.
Enquanto isso, as buscas pela recém-nascida continuam, com apoio de cães farejadores e da perícia, em uma operação que mobiliza equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.