
A morte do instrutor de muay thai e atleta de MMA, João Vitor da Silva Medeiros, de 22 anos, na madrugada do último sábado (1º), em Maceió, deixou um vazio entre amigos, familiares e companheiros de esporte. Além de sua trajetória nas artes marciais, João Vitor torcia pelo CSA e era membro ativo da torcida organizada Mancha Azul.
João Vitor destacava nas redes sociais uma vida simples e foco no esporte. Sua paixão pelas lutas o levou ao muay thai e, posteriormente, ao MMA, onde passou a competir e representar o estado em diversos torneios.
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Nas redes sociais, compartilhava a rotina de treinos e competições, sempre com mensagens motivacionais. Em uma de suas postagens, escreveu:
“Eu acredito, eu LUTO até o fim: não há como perder, não há como não vencer. Me tornando o melhor 63 kg de Alagoas. Muito grato por esse momento que Deus tá me proporcionando. Isso ainda é só o começo! Ainda tem muita coisa vindo pela frente”, publicou ele.
Além das lutas, João Vitor era torcedor do CSA. Durante seus treinos, era comum vê-lo vestindo a camisa do clube, demonstrando seu orgulho pelo time alagoano. Como membro da Mancha Azul, participou ativamente de eventos da torcida e celebrava a paixão pelo CSA nas redes sociais. Em uma de suas publicações, afirmou: “Fazemos a diferença em toda Maceió. Nascer, crescer, ser Mancha até morrer”, explanou ele aos seguidores.
Amigos prestaram homenagens nas redes sociais. “Descanse em paz, irmão. Aqui na terra você fez seu papel”, escreveu um amigo. Outro deixou a mensagem: “Descansa em paz, faixa”.
O caso segue sob investigação, e as autoridades ainda não divulgaram informações sobre a motivação do crime ou os responsáveis pelo homicídio.
Entenda
O instrutor de Muay Thai João Vitor da Silva Medeiros, de 22 anos, foi assassinado no conjunto Graciliano Ramos, na Cidade Universitária, em Maceió, no último sábado (1º).
De acordo com o relato de testemunhas à Polícia Militar, dois homens que estavam em uma motocicleta atiraram contra o atleta na rua e fugiram.
João Vitor foi encontrado pela PM no chão. Ferido, ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.