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Samba aqui e acolá: duas manifestações, dois gêneros e um só ritmo

Evento que reúne música e cinema acontece nesta sexta-feira, no Arte Pajuçara


			
				Samba aqui e acolá: duas manifestações, dois gêneros e um só ritmo
Reprodução

Em uma noite especial que une música e cinema, o Cine Arte Pajuçara se torna o cenário perfeito para quem ama todas as formas de samba. O ritmo tradicional do Brasil será muito bem representado pelo sambista Igbonan Rocha, que interpretará clássicos do samba-enredo. Além do show, será exibido o filme “Não Vamos Sucumbir”, de Miguel Przewodowski, que aborda a importância das escolas de samba. O evento acontece no dia primeiro de novembro, no Cine Arte Pajuçara.

O documentário “Não Vamos Sucumbir” aborda a importância das escolas de samba, que vão além da arte e da folia, ressaltando o valor desse movimento em determinados períodos históricos. Além disso, trata também de seu valor político para a sociedade.

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No início da noite, o apaixonado pelo samba e pelo país, Igbonan Rocha não mede palavras ao demonstrar o encantamento que sente pelo gênero musical. “Acho que o samba é o ritmo da identidade nacional. É o ritmo que mais representa o povo brasileiro, e sua importância deve ser sempre evidenciada e preservada”, afirmou o cantor. Entre as músicas que o artista está ansioso para cantar, ele destaca: “Kizomba, Festa da Raça” (Luiz Carlos da Vila) e o samba-enredo da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel de 1988.


			
				Samba aqui e acolá: duas manifestações, dois gêneros e um só ritmo
Reprodução

No entanto, o samba não é apenas festa e alegria; o ritmo carrega em suas raízes uma luta de décadas. As escolas de samba, que mantêm o gênero vivo, buscam em seus desfiles levar o público à reflexão social e política. O diretor do filme “Não Vamos Sucumbir”, Miguel Przewodowski, revela como foi o processo criativo que resultou no filme.

“Na minha cabeça, este filme foi como um novelo que desenrolei e teci após assistir ao impactante desfile da Mangueira no carnaval de 2019. Esse desfile foi um sopro de esperança em um momento politicamente conturbado na cidade e no país”, comenta o diretor, que complementa afirmando com que intensidade acredita na importância dessas escolas.

“Mais uma vez, a história revela a importância e a resiliência das Escolas de Samba e como o desfile das escolas segue sendo um dos maiores eventos — senão o maior — de arte coletiva do planeta, com imensa expressão política e revolucionária”, completa.


			
				Samba aqui e acolá: duas manifestações, dois gêneros e um só ritmo
Reprodução

Miguel ainda se aprofunda na técnica utilizada para abordar o tema. Para o diretor, os desfiles refletem a luta de uma raça, a alegria da festa e a superação.

“Como documentarista, busquei abordar este vasto e complexo tema através da voz e experiência daqueles que respiram, vivem, fazem e pensam nas Escolas de Samba. Um território onde se espelham e resolvem conflitos por meio de ferramentas de sublimação e superação muito nossas: a arte e a alegria. Um espaço de resistência de origem e cultura negra, além de um generoso ponto de integração e celebração da nossa diversidade cultural e humana”, explicou.

A produção do filme ficou a cargo das produtoras independentes Três Tabelas Filmes, que também se responsabilizou pela distribuição, e Arpoador Filmes. As produtoras Fernanda Reznik e Izabella Faya, da Três Tabelas Filmes, contam como a ideia de Miguel chegou até elas com uma proposta um tanto inusitada, mas que logo aceitaram o desafio.


			
				Samba aqui e acolá: duas manifestações, dois gêneros e um só ritmo
Reprodução

“Ele nos procurou e disse: olha, tive uma ideia, quero fazer um documentário sobre a história das escolas de samba, abordando diversos aspectos, principalmente o aspecto político. Daí destrincharíamos e entraríamos em todos os eixos temáticos que isso traz, e não temos dinheiro. Queria que vocês entrassem conosco”, relatou Fernanda.

A gravação começou em 2019; o mote era o contexto político da época. No entanto, com o decorrer das filmagens, surgiu a pandemia, adicionando mais um contexto relevante ao filme.

“Em 2019, filmamos a preparação para o carnaval; em 2020, filmamos o carnaval, e aí veio a pandemia. Em 2021, não teve carnaval, então filmamos a ausência do carnaval, e em 2022 a retomada do carnaval. Foi muito rico, uma experiência muito diferente de produção, pois uma produção só de imagem durou quatro anos”, explicou Fernanda.


			
				Samba aqui e acolá: duas manifestações, dois gêneros e um só ritmo
Reprodução

Ao analisar o que representa o documentário, o diretor Miguel Przewodowski fala sobre a importância da arte no desenvolvimento cultural e na conscientização da sociedade.

“Penso que a arte tem o importante papel de promover o diálogo. Além dos amantes da arte das escolas de samba, este é um filme para todos que querem refletir sobre o Brasil de hoje, suas belezas e mazelas. Acho que ele é uma excelente plataforma para alavancar o debate sobre diversos temas artísticos, sociais e políticos e, sobretudo, sobre nossas riquezas culturais e o quanto ainda precisamos, como sociedade, entendê-las e valorizá-las”, afirma.

Com obras que trazem tanta riqueza cultural, desde a música até o cinema, nada melhor que acompanhar tudo ao vivo. O evento, que combina experiências audiovisuais, será realizado no Cine Arte Pajuçara, no dia 1° de novembro, a partir das 19h30, com ingressos a R$30 por pessoa, no Sympla.com.br.

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