
Um processo que teve início em maio deste ano, após uma denúncia de sequestro, acabou ganhando uma grande reviravolta quatro meses depois. À época da queixa, uma mulher de 58 anos alegou ter sofrido um prejuízo de R$ 6,5 mil depois de ser ameaçada, e privada de liberdade, por uma dupla de criminosos. No fim de setembro, porém, a Justiça concluiu que, na verdade, a vítima caiu em um golpe envolvendo um “bilhete premiado” e, por vergonha, teria modificado fatos da história.
Na data do falso sequestro, a mulher foi abordada por uma golpista que se apresentou como Maria. A criminosa, então, pediu informações sobre um determinado endereço, mostrando um pedaço de papel e dizendo que tinha um prêmio para receber no valor de R$ 10 mil. Segundo o processo, a golpista disse ser “do interior e que não entendia bem de leitura”.
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Durante a conversa entre vítima e criminosa, um segundo envolvido no golpe se aproximou e pediu para ver o papel. Em seguida, o homem informou que o bilhete, na realidade, valia R$ 4 milhões, depois ofereceu ajuda a comparsa. Tudo não passou de um teatro para ludibriar o alvo.