Ao saber que o mesmo avião que tinha utilizado na sexta-feira (9), pela manhã, tinha caído e matado 62 pessoas a bordo, o maceioense Gion Lucas disse que ficou perplexo com a notícia. O pastor utilizou a aeronave no trajeto que fez de Ribeirão Preto até São Paulo, antes de pegar outro voo para a capital alagoana.
“Às 6h40 eu voei nesse mesmo avião até as 7h40 para São Paulo. Em São Paulo, peguei um voo da Latam para Maceió e soube que às 13h30 essa mesma aeronave tinha caído. Eu fiquei perplexo, digerindo essa notícia e agradecendo a nova oportunidade”, disse em entrevista à TV Pajuçara.
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Segundo Gion, durante o voo, ele não notou nenhuma anormalidade na aeronave. Até mesmo o ar-condicionado que, em vídeos nas redes sociais, algumas pessoas relataram não estar funcionando, operava sem problemas.
“É uma aeronave muito achatada, menor que as outras, até para colocar a mala tem um complexidade, porque ela só vai de lado e tem que empurrar, fica todo mundo muito perto um do outro, os bancos não conseguem deitar, mas o ar-condicionado estava funcionando, não teve nenhum imprevisto, a não ser as turbulência”, explicou.
Em choque com a tragédia, o pastor disse que vai guardar a passagem de recordação. “Fiquei muito sentido pela tragédia. Tirei foto e vou fazer um quadro do check-in da minha volta de Ribeirão Preto", fala.
A queda do voo matou os quatro tripulantes e 58 passageiros, dentre eles Ronaldo Cavaliere, de 43 anos, morador de Maceió. Ele era de Ubatuba, mas morava na capital alagoana e era representante comercial.
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