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PREVIDÊNCIA EM “HOME”: SERVIDORES E O RETORNO AO TRABALHO PRESENCIAL

Servidores foram surpreendidos por meio da imprensa de que terão de retornar ao trabalho presencial


			
				PREVIDÊNCIA EM “HOME”: SERVIDORES E O RETORNO AO TRABALHO PRESENCIAL
Artigo foi escrito por Paulo César Regis de Souza. Reprodução

Nossas autoridades, especialmente nosso queridíssimo ministro da Previdência Social, despacham em gabinetes, climatizados com ar-condicionado, várias secretárias, assessores, garçons, equipamentos de primeira linha, entre outros benefícios que os cargos requerem.

No entanto, aqueles que carregam a instituição INSS, cuja carga é demasiadamente pesada, são os servidores com salários aviltados, sem previsão de aumento, utilizando seus próprios equipamentos, tudo em suas casas e sem custo para o governo.

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Esses servidores foram surpreendidos por meio da imprensa, de que terão de retornar ao trabalho presencial nas agências da previdência a partir de agosto.

Observe-se que essas agências, totalmente sucateadas, sem material algum, sem segurança e principalmente sem equipamentos, não terão nenhum prazo para as devidas reformas e adaptações para o recebimento desses servidores.

Mas, mesmo em condições precárias, terão que cumprir as metas estabelecidas para receberem o bônus e a tarefa de diminuir o represamento de quase 2 milhões de benefícios.

Para uma previdência que necessita de 30 mil servidores e hoje tem apenas 19 mil, penso que terá o governo que achar uma fórmula mágica para suprir o déficit de 11 mil necessários, com as devidas condições de produtividade presencial.

Vemos diariamente a distribuição de verbas públicas para várias áreas governamentais. Por que somente a previdência é a prima pobre? Por que somente a previdência é deficitária? Que falta dizer que o agro não paga previdência, mas que a previdência urbana é superavitária?

Não, senhoras e senhores, não aceitamos ser o patinho feio, não aceitamos ser servidores de segunda categoria.

Somos 70% de servidores com nível superior. Não aprendemos previdência em bancos escolares, mas sim no dia a dia nos balcões da Instituição.

Os servidores, os milhares de trabalhadores e aposentados que pagaram e pagam a previdência, não merecem ser tratados com descaso. Volto a afirmar, não precisamos de uma nova reforma da previdência. Precisamos sim e urgentemente de uma reforma interna do Ministério da Previdência, com participação dos servidores, para que haja uma gestão mais eficiente.

Precisamos de concurso público, para o preenchimento das 11 mil vagas de servidores que se aposentaram.

Precisamos reformar e reestruturar as agências da previdência, equipando-as modernamente para que seja viável o atendimento efetivo e célere dos seus beneficiários, inclusive com adequação às normas de acesso previstas para atender as pessoas com deficiência, tanto internas como externas.

Precisamos estabelecer uma uniformidade de procedimentos, através de compliance, com comissão devidamente designada para esse trabalho.

Precisamos de um projeto para buscar os 40 milhões de trabalhadores, que estão na informalidade e que na velhice irão se aposentar.

Precisamos de melhor preparação para os gestores, buscando que os mesmos tenham um olhar mais social para os nossos velhinhos e beneficiários da previdência social.

Paciência e perseverança têm um efeito mágico e é o que faz o servidor da previdência diferenciado!

(*) Paulo César Regis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social.

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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