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HOME > blogs > EDIVALDO JÚNIOR
Senador Renan Calheiros defende atencipação do nome do próximo presidente do Banco Central

BLOG DO
Edivaldo Júnior

Renan defende antecipação do sucessor de Campos Neto no Banco Central


			
				Renan defende antecipação do sucessor de Campos Neto no Banco Central
Senador Renan Calheiros defende atencipação do nome do próximo presidente do Banco Central. Reprodução

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu nesta terça-feira (02/07) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antecipe o nome do sucessor de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central (BC). Em uma série de postagens no X (antigo Twitter), ele argumentou que a medida traria benefícios imediatos para o cenário econômico e político do país.

"Antecipar o nome do BC só traz benefícios: diminui tensões, esvazia a emenda perdulária da independência e mostra o perfil do futuro presidente para a qualificação do Banco", afirmou Renan Calheiros no X.

O senador também fez uma distinção entre a instituição e seu atual presidente: "O BC é autônomo, seu presidente atual não. A inércia diante da especulação óbvia é a prova cabal disso".

A declaração do senador surge em um momento de crescente tensão entre o governo federal e a autoridade monetária. Com o mandato de Campos Neto se encerrando em dezembro, aliados do governo têm intensificado os apelos por uma redução mais acelerada da taxa de juros, atualmente em 10,50%. A alta taxa tem sido apontada como um obstáculo ao acesso ao crédito e ao crescimento econômico.

Outro ponto de insatisfação mencionado pelo senador é a questão cambial. A postura de Campos Neto de não interferir no câmbio e suas declarações sobre riscos inflacionários têm sido interpretadas como estímulos à especulação, potencialmente enfraquecendo o real frente ao dólar.

A polêmica se intensificou recentemente após Campos Neto sinalizar a possibilidade de assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), caso o atual governador de São Paulo seja eleito presidente em 2026.

Nesse cenário, Renan Calheiros argumenta que a antecipação do nome do sucessor de Campos Neto não apenas reduziria as tensões atuais, mas também permitiria uma transição mais suave e transparente na liderança do Banco Central.

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