
Após apresentar sintomas da dengue e ser internada, uma jovem de 25 anos morreu, nesta terça-feira (11), na cidade de Arapiraca. O caso que está sendo investigado pela Secretaria Municipal de Saúde. A vítima, Bianca Pinheiro Leão, é filha do vereador arapiraquense, Fabiano Leão.
Até a última quarta (5), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirmou cinco óbitos pela doença em Alagoas, sendo em Atalaia (1), Viçosa (1), Porto de Pedras (1), Rio Largo (1) e Maceió (1). Atualmente, seis estão sob investigação em Teotônio Vilela (1), Boca da Mata (1), Porto de Pedras (1), Viçosa (1), Atalaia (1) e Porto Calvo (1).
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No mesmo período do ano passado, 3.520 casos suspeitos de dengue foram notificados, dos quais 2.176 foram confirmados. Um óbito foi confirmado em Maceió neste período.
O painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde (MS) mostrou uma morte suspeita causada por chikungunya em Alagoas. O levantamento não traz alteração sobre a dengue: continuam os seis registros ainda em investigação e cinco óbitos confirmados.
Dados da capital
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) apontam que, até a Semana Epidemiológica 23, foram contabilizados 2.369 casos de dengue e uma morte em Maceió. No mesmo período de 2023, a capital teve 1.147 casos, correspondendo a um aumento na ordem de 106%, em 2024.
Em relação à chikungunya, ainda segundo o órgão, foram confirmados 134 notificações e nenhum falecimento. Nos primeiros cinco meses do ano passado, foram notificados 320 casos da doença - uma redução de 58,41%.
Sobre a zika, 16 casos foram registrados, mas sem mortes na capital. No mesmo período de 2023, Maceió confirmou 11 notificações, significando que, em 2024, houve um aumento de 45% em relação ao ano anterior.
Os bairros da capital com maior incidência das arboviroses por 100 mil habitantes são: Pontal da Barra, Centro, Pajuçara, Canaã e Antares.