Foragido da Justiça por crime cometido em 2017, um homem com deficiência física foi preso, em Penedo, na tarde dessa quinta-feira (25), por matar o companheiro de sua ex-mulher com golpes de faca-peixeira, na cidade de Coruripe, Litoral Sul de Alagoas. O crime foi motivado por interesse em herança de família.
No momento da prisão, o suspeito apresentava sinais de embriaguez e teve que ser contido pelas autoridades ao reagir à abordagem policial.
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Os policiais civis do Núcleo de Investigação Especial (NIESP), da Delegacia Geral, informaram que, inicialmente, o homem, de 28 anos, foi preso por homicídio no ano de 2017.
Naquela época, o acusado havia se separado de uma jovem, engatando um novo relacionamento com a irmã de sua ex-companheira, que faleceu dias depois de causas naturais, dando a entender que o suspeito teria direito à herança da falecida.
Segundo autoridades, o homem, motivado pelo interesse na herança da irmã da ex-mulher, iniciou uma discussão com o namorado de sua ex-mulher, quando o indivíduo compareceu à residência do acusado, na Travessa Castro Azevedo, centro de Coruripe. A discussão evoluiu para agressão, até que o suspeito pegou uma faca-peixeira e atingiu a visita com um golpe em seu peito.
O delegado Sidney Tenório afirmou que o acusado chegou a ser preso em flagrante pela polícia, ainda na cena do crime, todo sujo de sangue e portando a faca-peixeira usada na prática do homicídio.
"Em 2017, quando o crime ocorreu, o homem chegou a ser encaminhado para o sistema prisional de Alagoas, mas foi posto em liberdade, deixando também a cidade de Coruripe e passando por vários povoados no Litoral Sul do Estado", disse o delegado.
O delegado também relatou que o suspeito alegou ter agido em legítima defesa, mas a sua versão não foi comprovada nas investigações.
Após ser localizado pela polícia, em cumprimento a mandado judicial, o homem foi conduzido para sede da Delegacia Regional de Penedo, local onde permanece encarcerado e no aguardo da realização de audiência de custódia.
"Esperamos que esse criminoso permaneça custodiado no sistema prisional do Estado, para que possa pagar pelo crime que cometeu", reforçou Sidney Tenório.
*Com assessoria