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Funcionário que perdeu a mão após bomba explodir sonha com prótese

Vítima estava em serviço quando foi atingida pelo explosivo, em 2022; ela deseja voltar a assinar o próprio nome


			
				Funcionário que perdeu a mão após bomba explodir sonha com prótese
Damião estava trabalhando quando foi atingido pela bomba. Ailton Cruz

O Fantástico desse domingo, 21, exibiu uma matéria especial sobre a violência das torcidas organizadas em Maceió e as bombas caseiras confeccionadas por torcedores, resultando em três mortes na capital.

Os explosivos também deixaram feridos, sendo um deles Damião, funcionário do Hospital Geral do Estado (HGE), que estava realizando a limpeza da unidade hospitalar do lado de fora, quando foi atingido por uma bomba, o que resultou na perda de sua mão direita. Em entrevista ao Fantástico, ele compartilhou que entrou em depressão, parou de estudar e sonha em obter uma prótese para voltar a assinar seu nome.

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“Assino com a esquerda (mão), mas não é a mesma coisa que com a direita. Seria muito bom conseguir uma prótese, pois já me ajudaria no aspecto psicológico e na minha vida pela frente”, disse.

O incidente com Damião ocorreu em novembro de 2022. Outras duas pessoas ficaram feridas, mas sem gravidade.

O Fantástico destacou que, nos últimos dois anos, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) apreendeu, pelo menos, 50 bombas. Além disso, a polícia deflagrou uma operação que resultou em prisões.

O delegado Lucimério Campos, responsável pelas investigações, explicou como as bombas eram distribuídas.

“Como eles não conseguem acessar os estádios de futebol com os artefatos, eles acabam — dias antes — deixando-os escondidos nas proximidades [dos estádios]. Quando têm oportunidade, vão lá, encontram esses artefatos que sabem onde previamente esconderam, para usar na guerra”.

As investigações também apontam que nada era feito de forma isolada, e sim, orquestrada. Uma pessoa era encarregada da fabricação da bomba, outra da compra do material e alguém mais do aluguel dos carros. "Além disso, havia o encarregado das ações que seriam realizadas nos jogos", informou a promotora de Justiça Sandra Malta.

"Os presos eram peças-chave, eram da diretoria, presidência...", completou.

OPERAÇÃO

A PC/AL deflagrou, no ano passado, a Operação Red Blue, o que resultou nas prisões dos dirigentes. "Uma operação inédita, que qualificou as torcidas envolvidas com criminalidade como verdadeiras organizações criminosas", disse Lucimério na entrevista.

Este mês, a Justiça de Alagoas aceitou a denúncia e manteve 15 prisões, sendo uma delas do diretor da Mancha Azul, Thiago dos Santos. Eles se tornaram réus por organização criminosa, uso indevido de símbolos oficiais e associação para o tráfico de drogas. As torcidas do CRB e CSA - alvos das investigações - também não podem vender produtos nem entrar nos estádios.

"Com as prisões, a violência diminuiu nos dias de jogos. Inclusive, este ano, tivemos o Campeonato Alagoano, que ocorreu em clima de paz", finalizou Lucimério Campos.

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