
José Ricardo da Silva tinha apenas 22 anos e seguia para o trabalho de bicicleta com mais dois amigos quando foi atropelado por um carro, na noite dessa sexta-feira (15). O acidente ocorreu em frente ao conjunto Antônio Lins, em Rio Largo. Ele, que era funcionário de uma empresa de água mineral, morreu na hora e os outros dois foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
Segundo uma amiga da família à Gazetaweb, os parentes de José Ricardo estão "abalados" e pedem "Justiça". De acordo com a mulher, que preferiu não se identificar, as informações que chegaram até os familiares são de que o condutor estaria sob efeito de álcool, situação que ainda não foi confirmada pela Polícia Civil, que deverá investigar o caso.
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A amiga, que também era vizinha dele, afirma que José Ricardo era um pai - de um menino de seis anos- e um filho presente.
"Ele era muito apegado à mãe dele. Dizia que não iria sair da casa dela, que sempre moraria com ela. Era muito presente. Todos estão abalados", conta.
Ela afirma ainda que o jovem era muito querido pela vizinhança. "Sempre foi bom filho, irmão, carinhoso, trabalhador, servidor, nunca arrumou problema, muito querido por todos", relata a vizinha.
O corpo de José Ricardo foi liberado às 17h50 deste sábado (16), do Instituto Médico Legal (IML) para ser velado e sepultado. O velório irá ocorrer na residência dele, em Rio Largo. O sepultamento será neste domingo (17), às 10h, no cemitério São Vicente de Paula, no bairro Mata do Rolo, também na cidade da Região Metropolitana de Maceió.
A amiga da família informou que José Ricardo fazia o mesmo trajeto todos os dias para ir trabalhar. E sempre com os dois amigos. Os três são da mesma empresa de água mineral. A distância percorrida diariamente por eles leva um tempo médio de 10 minutos, pela ciclovia existente no percurso.
De acordo com ela, José Ricardo foi arremessado a uma distância de pouco mais de 20 metros. Ela pediu Justiça para o ocorrido. "A gente quer Justiça, que a Polícia civil prenda ele o mais rápido possível. Porque poderia ter sido três caixões, mas os outros escaparam e quem está sentindo a dor agora é a mãe de José Ricardo", disse a mulher.
O mesmo carro atropelou um outro ciclista na sequência. O condutor fugiu sem prestar socorro às vítimas.