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Irmãos militares são condenados por triplo homicídio e uma tentativa

Wilson Rocha foi condenado a 56 anos e três meses de prisão, enquanto Ailton Rocha foi sentenciado com 43 anos e nove meses, ambos, inicialmente, em regime fechado

Os irmãos e policiais militares da reserva Wilson Rocha dos Santos Filho e Ailton Rocha dos Santos foram condenados a penas somadas que ultrapassam 100 anos de reclusão por um triplo homicídio e uma tentativa de homicídio ocorridos na cidade do Pilar. O julgamento deles foi realizado nesta quinta-feira (29) e o crime ocorreu em 19 de janeiro de 2003, 21 anos atrás.

Wilson Rocha foi condenado a 56 anos e três meses de prisão, enquanto Ailton Rocha foi sentenciado com 43 anos e nove meses, ambos, inicialmente, em regime fechado.

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As vítimas do triplo homicídio são Benício Francisco, de 42 anos; Maria José Conceição, de 50 anos; e Gilberto Pereira da Silva, de 66 anos. Eles foram assassinados com tiros de pistola calibre 380. Uma quarta pessoa sobreviveu ao atentado. Foi Maria de Lurdes, de 52 anos. Ela ainda foi atingida por três tiros na perna e no glúteo.

Gilberto Pereira era comerciante e esposo de Maria José da Conceição, na hora em que os criminosos chegaram eles estavam assando churrasco na calçada do seu estabelecimento. Os assassinos teriam utilizado um veículo de cor azul para a prática criminosa e fuga. O alvo principal seria o comerciante, mas as outras pessoas ficaram na mira porque estavam com ele no horário planejado para a chacina.

Segundo a denúncia do Ministério Público, que resultou na condenação, o filho de Gilberto disse em depoimento à época, que um mês antes do crime o pai tinha se desentendido com um dos policiais militares. De acordo com o MPE, Gilberto, durante festa religiosa em 2002, teria questionado Wilson sobre a morte do seu filho, apontando o irmão Ailton como sendo o assassino. O que teria gerado, naquele momento, uma discussão.

Para evitar qualquer intercorrência durante o julgamento, o júri foi desaforado para Maceió a pedido do promotor de Justiça Sílvio Azevedo (do Pilar). Porém os réus não compareceram ao júri, a informação é que um deles foi acometido por câncer e as condições de saúde não permitiam.

“Com o desaforamento do júri assumimos a acusação e o que posso afirmar é que, mesmo tardiamente, a justiça foi feita. Estamos falando de uma chacina, por motivo que o Ministério Público considerou fútil, que deixou filhos órfãos, pais sem seus filhos e que abalou toda a sociedade alagoana. A condenação dos assassinos, vinte e um anos depois, também serve de alerta para quem acha que cometer crime é sinônimo de impunidade, mas as leis não se acabam e o sofrimento dos familiares motiva a continuarem a luta para que os responsáveis paguem pela atrocidade. Passaram-se mais de duas décadas e a justiça foi feita”, declara o promotor de Justiça Frederico Monteiro.

*Com assessoria

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