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Lula questiona PT e defende aproximação com evangélicos

Presidente discursou em evento do partido que discute a estratégia eleitoral para o ano que vem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso na noite desta sexta-feira (8), em Brasília, durante evento do PT sobre as eleições municipais do ano que vem. Lula questionou seus colegas de partido se o PT está falando "o que o povo quer ouvir". O presidente também defendeu aproximação com os evangélicos.

Lula começou fazendo uma defesa da democracia. Em seguida, passou a abordar as estratégias eleitorais do PT. Para o presidente, é preciso que o partido não perca de vista a necessidade de dialogar com o povo.

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"Nós temos que nos perguntar por que que um partido que, muitas vezes no discurso pensa que tem toda a verdade do planeta, só conseguiu eleger 70 deputados? Por que tão pouco se a gente é tão bom?", perguntou o presidente.

"Por que tão pouco se a gente acha que a gente poderia ter muito mais? É preciso que a gente tente encontrar resposta dentro de nós. Será que nós estamos falando aquilo que o povo quer ouvir de nós? Será que nós estamos tendo competência para convencer o povo das nossas verdades?", completou Lula.

Para o presidente, o PT tem que aprender a conversar com os evangélicos, por exemplo. Esse setor da população costuma votar em candidatos conservadores, geralmente adversários do PT.

"Ou será que temos que aprender com o povo como é que a gente fala com ele? Como é que a gente vai chegar nos evangélicos, companheira [deputada] Benedita? Se fosse fácil, colocava você, que é a mais linda evangélica deste país para resolver os nossos problemas, mas não é você. Não é individualmente um problema de uma pessoa. É uma narrativa que temos que aprender para conversar com essa gente", afirmou Lula.

O presidente seguiu falando dos evangélicos.

"Gente trabalhadora, gente de bem, gente que muitas vezes agradece à igreja por ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família", completou.

Em outro momento do discurso, Lula citou outro setor que dá votos mais para os rivais do que para o PT: o agronegócio. Para o presidente, o campo nunca recebeu mais dinheiro para investimentos do que nos governos petistas.

"O agronegócio, que votou majoritariamente contra nós, nunca recebeu a quantidade de dinheiro que recebeu neste plano safra que fizemos agora. E vamos fazer mais. Não queremos fazer para eles. Queremos fazer pelo país", argumentou Lula.

Lula também questionou como que o PT fará para conseguir votos de pequenos empresários, já que, segundo ele, pessoas que ganham acima de cinco salários mínimos têm "dificuldade" de votar no PT.

Disputa de 2024

Para Lula, as eleições municipais do ano que vem — quando os brasileiros vão escolher prefeitos e vereadores — vai refletir a polarização na disputa presidencial de 2022. Lula ressaltou que, nesse contexto, o PT e aliados devem defender a democracia "sem medo".

"Eu, sinceramente, acho que nessa eleição vai acontecer um fenômeno, vai ser outra vez Lula e Bolsonaro disputando essas eleições no município. E vocês sabem que não pode aceitar provocação, não pode ficar com medo, não pode ficar com vergonha, não pode ficar com o rabo no meio das pernas", exclamou Lula.

"Vocês sabem que um cachorro quando late para gente, a gente não baixa a cabeça. A gente late também. Para ele fica com medo da gente. A gente vai ter que mostrar que nós queremos exercitar a democracia, vamos fazer as eleições mais competitivas possíveis, mas a gente não vai ter medo de ninguém", declarou Lula.

No discurso, o presidente também disse que vai ser cabo eleitoral dos candidatos.

"Eu prometo ser um bom cabo eleitoral fazendo as coisas corretas para vocês sentirem orgulho daquilo que está acontecendo no Brasil. A gente não vai falhar, a gente não vai errar", frisou Lula.

Entraves para acordo com a União Europeia

O presidente voltou nesta semana de um giro de viagens oficiais pelo Oriente Médio e pela Alemanha. Um dos principais temas discutidos por Lula foi o acordo comercial do Mercosul com a União Europeia.

Lula quer logo a conclusão do acordo, que tem esbarrado em algumas oposições de países europeus, principalmente da França. Uma exigência dos europeus que não é aceita pelo Brasil são as limitações para as compras governamentais.

No discurso desta sexta, Lula explicou que as compras do governo são essenciais para o plano dele de dinamizar a indústria nacional.

"Por isso não fizemos acordo com a União Europeia. A gente não quer ceder em compras governamentais", contou Lula.

"Vamos voltar a fazer navio e vamos exigir pelo menos 65% de conteúdo nacional nas coisas fabricadas para gerar emprego aqui dentro", completou.

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