Dados divulgados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação de Saúde (SINAN - MS) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM - MS) apontam que, em Alagoas, de janeiro a outubro deste ano, houve uma redução de mais de 85% nos óbitos por dengue. Em 2022, foram registradas 22 mortes pela doença, contra 3 contabilizadas neste ano.
Em relação ao número de casos, também houve uma diminuição expressiva, saindo de 32.637 para 3.385 em 2023, uma redução de cerca de 90%.
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Os primeiros sintomas da dengue – febre, mal-estar, dor muscular, dor de cabeça, manchas vermelhas pelo corpo – são semelhantes aos da febre Chikungunya e do vírus Zika.

NÍVEL NACIONAL
No Brasil, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, 2023 já soma mais de mil mortos pela doença; 1,6 milhão de casos prováveis de dengue e 24.109 casos de dengue grave e dengue com sinais de alarme até novembro.
“A dengue é caracterizada por febre acima de 38°C, dor de cabeça, fraqueza, dor muscular e nas articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele e, em alguns casos, diarreia. Os quadros graves podem causar hemorragia e levar a óbito. Na Chikungunya, o paciente tem febre acima de 38,5°C, dor muscular e nas articulações – que pode se tornar crônica –, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, fraqueza. E, na infecção por Zika, os sinais mais presentes são temperatura abaixo de 38,5°C ou até mesmo sem febre, conjuntivite, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça, fraqueza, manchas vermelhas e coceira pelo corpo e aumento dos linfonodos. A Zika pode acarretar complicações neurológicas (síndrome de Guillain Barré) e anormalidades em fetos e recém-nascidos, como a microcefalia”, descreve a biomédica Alexandra Gazzoni.
A biomédica explica que o tratamento das arboviroses consiste em hidratação e medicamentos para alívio dos sintomas, prescritos somente pelo médico, mas, para quadros graves, poderá ser necessária a hospitalização. A especialista acrescenta a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da vacina da dengue contra os quatro sorotipos da doença. “No entanto, o imunizante deverá estar disponível no SUS em meados de 2024”, finaliza.
*Com informações da Assessoria.