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Imagem ilustrativa da imagem Com o pior ataque da Série B, CSA não consegue transformar domínio em gols

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Arivaldo Maia

Com o pior ataque da Série B, CSA não consegue transformar domínio em gols

Time marujo finaliza em grande quantidade, mas sem qualidade; contra o Vila Nova e o Sampaio Corrêa, teve mais de 60% de posse de bola.

O CSA não vem tendo vida fácil nessa Série B. Em quatro partidas disputadas até o momento, o time azulino não conseguiu nenhuma vitória. São duas derrotas e dois empates. O momento contrasta com o título Alagoano conquistado na véspera do Brasileirão, onde o time vinha jogando bem e conquistando resultados positivos.

Porém, a queda de rendimento já vinha se desenhando na temporada, com a queda na Copa do Nordeste, para o Fortaleza, e a surpreendente eliminação na Copa do Brasil contra o Remo, ainda pela segunda fase da competição, quando caiu nos pênaltis.

Na Série B, o problema foi escancarado: a ineficiência ofensiva da equipe. Por mais que domine a posse de bola, as finalizações da equipe têm sido ruins. Na derrota para o Vila Nova, o Azulão teve 66% de posse de bola e 14 finalizações, porém só três foram na direção do gol. Cenário que se repetiu contra o Sampaio Corrêa. Com 61% de posse e 15 finalizações, somente cinco foram no gol. Dois terços foram para fora.

O time tem o pior ataque da competição, juntamente com Vitória, Sampaio e Londrina, com apenas um gol marcado em quatro jogos. São necessários 360 minutos para que saia um gol azulino na competição.

Foram 42 finalizações nas quatro rodadas, mas apenas 12 foram na direção do gol. O equivalente a 28,57% de aproveitamento. Para efeitos de comparação, o CRB, dono do melhor ataque da competição, precisa de apenas 40 minutos para marcar, com 54 finalizações e apenas 15 no gol, um aproveitamento de 27,7%, porém fez cinco gols a mais.

Em 2020, o CSA também começou mal, porém, o time sofreu um grande surto de Covid, com 20 atletas estando fora de combate pela doença. No entanto, o Azulão já contava com uma vitória, na primeira rodada, contra o Guarani e se encontrava na 16ª posição, três acima da atual 19ª.

Com o retrospecto ruim no ataque, Raimundo Tavares, diretor de futebol, foi ao mercado e reforçou o setor e também a parte criativa da equipe. Trouxe os atacantes Dudu Beberibe, Reinaldo e Yago. Para municiá-los, contratou o meia Renato Cajá, destaque do acesso do Juventude para a Série A no ano passado.

Amanhaã (20), a equipe de Bruno Pivetti terá mais uma chance de aumentar seus números ofensivos. Receberá o Londrina, no Rei Pelé, às 20h30. O CSA, na zona perigosa, é o 19º colocado; o time paranaense é o 17º, uma posição acima da zona de rebaixamento.

Blog e Rafael Reis - Gazetaweb.com

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