Antes, o presidente chegou a dizer que colocava "a cara no fogo" pelo pastorMilton Ribeiro, ex-ministro daEducação, e agoraBolsonaro, ao saber da prisão deRibeirono inquérito que investiga a cobrança de propina para liberação de verba noMEC, diz que "cada um que responda pelos seus atos".
BolsonaroprotegeuRibeiroe relutou em demiti-lo, mesmo diante das provas da existência do gabinete paralelo atuando no MEC, e cobrando propina em dinheiro e barras de ouro. Mas, Ribeirosabia o que tinha se passado, sabia que a investigação da Polícia Federal descobriria o esquema, e pediu para sair.
Mas, o ex-ministro andava tão nervoso que chegou a disparar a pistola enquanto fazia o check-in para embarcar no aeroporto de Brasília num voo para São Paulo. Tempos aziagos esses, em que um pastor evangélico, no lugar de conduzir a Bíblia, e pregar a palavra deDeus, conduz uma pistola e dispara a esmo ferindo uma funcionária do aeroporto.
A investigação sobre o esquema de corrupção montado no MEC não para no ex-ministro, porque tem ainda os pastoresGilmar SantoseArilton Moura, que também estão presos, porque passaram a atuar noMinistério da Educaçãodepois de terem sido recomendados pelo próprio presidenteBolsonaro. Eles atuavam ilegalmente numa sala, cobrando propina para intermediar a liberação de verbas para municípios.
O inquérito conduzido pelaPF, nessa fase, investigou apenas as visitas dos pastores da propina em barra de ouro aoMinistério da Educação, e não oPalácio do Planalto, até porque as visitas dos pastoresGilmareArilsonaoPlanaltoforam colocadas sob sigilo de 100 anos, e somente no ano 2122 é que se saberá o que trataram com o governo.
A não ser que alguém quebre esse sigilo, até porque, é totalmente descabido e tem o objetivo de dificultar a investigação.