Brasília – A educação deveria ser igual ao ar que se respira: abundante e gratuita. Mas, no Brasil, a educação só se expandiu a partir do governo Lula.
Houve um naco de esperança no governo Getúlio Vargas, com a expansão do ensino profissionalizante, e em seguida veio a derrocada.
A partir do golpe de 1º de abril de 1964, a degradação do ensino se acentuou ao ponto de se criar a reforma universitária para se impedir que os universitários firmassem entre si a cumplicidade acadêmica e pensassem o País.
Isto, sem falar na “Lei do Boi”, que era a lei que praticamente inviabilizava o acesso ao curso de Agronomia para quem não era filho de fazendeiros.
No governo Fernando Henrique Cardoso foi o caos, com as universidades federais e as escolas públicas criminosamente destroçadas para se expandir a indústria de canudos de papel, ou seja, a rede particular de ensino.
E imaginar que o FHC era um professor...
No Brasil chama-se professor de pedagogo e o pedagogo era o escravo que levava o filho do senhor de engenho à escola.
Talvez isso possa explicar a situação da educação no País.
E, sobretudo, explicará se para a infelicidade geral da nação o País vier novamente a ter um governo que sucateia o ensino público para fomentar a indústria do canudo de papel. Igual o governo FHC fez.
Mas, apesar desses que consideram a educação um negócio lucrativo, feliz Dia dos Professores!