Um homem-bomba explodiu em frente à sede do Ministério do Interior da Turquia, na capital, Ancara, neste domingo (1°).
Autoridades turcas, que estão tratando o incidente como um ataque terrorista, afirmam que o homem-bomba em questão morreu durante a explosão. Já o outro suspeito foi "neutralizado" jargão utilizado por forças de segurança para indicar que o suposto agressor foi morto durante a operação.
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Além disso, dois policiais ficaram levemente feridos no ataque, a primeira em Ancara desde 2016.
O episódio ocorreu por volta das 9h30 no horário local (3h30 no Brasil), quando os suspeitos dirigiram até a entrada principal do edifício, localizado ao lado da sede de outras pastas e do Legislativo turco, em um carro comercial.
De acordo com a agência de notícias AFP, o grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), apontado como responsável por uma onda de ataques à Turquia nos últimos anos, reivindicou a autoria da explosão.
O PKK, que luta contra o Estado turco desde 1984, está na lista de grupos terroristas elaborada por Ancara e pelos aliados do país no ocidente.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan participaria de uma sessão do Parlamento, localizado a um quilômetro do local da explosão, por volta do mesmo horário. A agenda do dia foi mantida mesmo após as explosões.
Horas após o incidente, já na abertura da sessão parlamentar, Erdogan qualificou o ataque como "a última tentativa" de causar terror nos turcos.