O Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região decidiu que a Fecomércio deve ser gerida por uma junta diretiva, composta por oito pessoas, até que novas eleições sejam realizadas na entidade para 2022-2026. A decisão foi proferida nesta terça-feira (6) e os representantes interinos deverão ser indicados dentro de cinco dias.
A entidade vive em um imbróglio judicial um ano após as eleições para representante da Fecomércio, cuja chapa eleita, União e Progresso, levaria Adeildo Sotero a presidir a federação em Alagoas.
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No entanto, a chapa concorrente, Unidos por Alagoas, encabeçada por Gilton Lima e Nilo Zampieri, e que já presidia a entidade, não reconheceu a vitória. Alegou que a chapa de Adeildo Sotero não respeitou as regras estatutárias da eleição, que haviam sido concordadas pelos votantes e concorrentes.
Desde então, em nenhum momento, a Adeildo Sotero assumiu o cargo.
Em abril deste ano, a Justiça do Trabalho determinou que novas eleições fossem realizadas, desta vez, sob o acompanhamento do Ministério Público do Trabalho.
Enquanto isso, a Fecomércio vinha sendo presidida por Gilton Lima e Nilo Zampieri.
Em decisão proferida nesta terça-feira, a Justiça determinou que, até a realização de um novo pleito, a Fecomércio seja gerida por uma junta governativa, formada por representantes de cada entidade sindical que compõe a federação.
Ao todo, oito entidades fazem parte da Fecomércio. Elas deverão indicar cada uma, num prazo de cinco dias, a contar a partir desta quarta-feira (7), o seu representante.