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Presidente de Taiwan viaja à América Central com escala nos EUA

Tsai Ing-wen visitará Guatemala e Belize, que reconhecem a ilha asiática como país. Ela fará paradas em Nova York e Los Angeles, a despeito da oposição da China, que ameaçou 'medidas firmes' para responder à visita

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, iniciou nesta quarta-feira (29) uma viagem para visitar Guatemala e Belize, com escala nos Estados Unidos.

A viagem, segundo Taipei, servirá para reforçar as relações com os dois países da América Central depois que a China conseguiu estabelecer laços diplomáticos com Honduras, um dos últimos aliados da ilha no continente americano.

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A visita acontecem no momento em que a China intensifica os investimentos na América Latina, um campo de batalha diplomático entre Taipé e Pequim.

Belize e Guatemala estão entre os 13 países que reconhecem oficialmente a Taipé sobre Pequim, depois que Honduras cortou relações com Taiwan no domingo e reconheceu a China. Os demais aliados de Taiwan incluem o Paraguai e países pequenos do Caribe e do Pacífico.

Mas a visita inclui ainda uma escala em Washington e outra em Los Angeles, onde o presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, afirmou que se reunirá com Tsai, o que provocou a irritação da China.

Pequim advertiu que se "opõe de modo veemente" ao encontro de Tsai com McCarthy e que tomará "medidas firmes para responder" caso a reunião aconteça.

Pequim considera a ilha de governo democrático e autônomo parte de seu território, que pretende retomar algum dia, inclusive pela força se considerar necessário. Sob o princípio de "Uma Só China", nenhum país pode manter relações oficiais com Pequim e Taipei ao mesmo tempo.

Visita

Depois de visitar Nova York, Tsai prosseguirá a viagem de 10 dias na América Central e se reunirá com o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, e com o primeiro-ministro de Belice, John Briceño, informou seu gabinete.

Depois da viagem à América Central, ela fará uma escala em Los Angeles antes de retornar a Taiwan.

Uma visita de Nancy Pelosi, antecessora de McCarthy na presidência da Câmara de Representantes, a Taiwan no ano passado provocou uma resposta irritada da China, que organizou exercícios militares em uma escala sem precedentes ao redor da ilha, considerados por Taiwan a preparação para uma invasão.

O governo dos Estados Unidos advertiu a China contra qualquer reação "excessiva" com as escalas de Tsai em Nova York e na Califórnia.

"Não há nenhuma razão para que a China considere isto um pretexto para reagir de maneira excessiva ou exercer ainda mais pressão sobre Taiwan", afirmou um funcionário do governo americano que pediu anonimato.

Analistas dizem que a chegada de Tsai aos Estados Unidos acontece em um momento crucial: Pequim aumenta a pressão militar, econômica e diplomática sobre a ilha desde que Tsai chegou ao poder em 2016.

"As tentativas de Pequim de retirar aliados diplomáticos levará Taiwan a estreitar os vínculos com os Estados Unidos", destaca James Lee, pesquisador das relações Washington-Taipé baseado em Taiwan.

O governo dos Estados Unidos é o aliado internacional mais importante de Taiwan e seu principal fornecedor de armas, apesar de ter modificado o reconhecimento para Pequim em 1979.

A China fica irritada não apenas com os contatos oficiais, mas também se opõe às visitas de políticos de países com os quais Taiwan mantém relações não oficiais.

Esta semana, a presidente do Parlamento da República Tcheca, Marketa Pekarova Adamova, liderou uma delegação de seu país em Taiwan. A ministra alemã da Educação, Anja Karliczek, fez recentemente a primeira visita de um integrante do governo de seu país à ilha em 26 anos.

Estes países não mantêm relações oficiais com Taiwan, mas as viagens provocaram críticas de Pequim.

Batalha diplomática

Taiwan acusou a China de usar "coerção e intimidação" para afastar seus aliados, depois que o ministro hondurenho das Relações Exteriores, Enrique Reina, e seu homólogo chinês, Qin Gang, estabeleceram oficialmente relações entre os países.

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