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All Inside: conheça técnica sem cortes que trata lesões ligamentares

Em Alagoas, procedimento foi realizado pela primeira vez em fevereiro deste ano

As lesões sofridas por atletas chamadas ligamentares ou as lesões de ligamento associadas por fratura de tornozelo estão sendo resolvidas com procedimentos minimamente invasivos, cada vez menos agressivos, têm ganhado espaço, como os realizados através de técnicas por vídeo (artroscópicas).

De acordo com o coordenador do serviço de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Maceió, o cirurgião de pé, Antônio Alício, de forma geral, durante muito tempo, as lesões de atletas (ligamentares), ou as lesões de ligamento associadas por fratura de tornozelo, eram tratadas por via aberta, de forma convencional, onde era feita uma incisão na pele para colocação de pinos e sutura com fios. A recuperação dos pacientes era mais lenta.

“Na chamada de All Inside (tudo dentro), técnica que é uma das mais modernas e traz grandes benefícios para o paciente, o médico não faz incisões cirúrgicas, apenas a abertura de portais (com menos de 1 cm) para a entrada artroscópia (equipamento com câmeras). Apesar disso, durante a cirurgia, colocamos pinos e realizamos suturas, sem cortes grandes”, explicou o especialista.

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Em fevereiro, o procedimento All Inside foi executado pela primeira vez em Alagoas por integrantes do Grupo de Pé do Serviço de Ortopedia do hospital. “A cirurgia só foi possível no Estado porque dispomos de um grupo de especialistas muito bem capacitados. Além de mim, os cirurgiões Nikolas Almeida e André Moreira, que participaram do procedimento, também são membros da Sociedade Brasileira da Cirurgia do Pé e possuem formação especializada”, destacou o cirurgião Antônio Alício, que, além de ter R4 em cirurgia do pé, fez um Fellow (etapa onde o profissional segue um médico mais experiente) na área de trauma no Canadá.

TÉCNICA

Através de pequenos orifícios são introduzidas câmeras. Seguindo a marcação a laser, é feita a colocação de um pino dentro do osso que já leva os fios de alta resistência que darão nova sustentação ao tornozelo. “Em dado momento, pesco esse pino, coloco uma agulha através da pele e dou um nó do lado de fora e levo o nó para dentro. Tudo isso sem cortar a pele”, destacou Antônio Alício.

Sem as incisões convencionais, o paciente tem como benefícios a melhora do inchaço (edema), diminuição da dor no pós-operatório, e encurtamento, em relação às cirurgias convencionais, do tempo de recuperação do paciente e retorno às atividades diárias de vida. A cirurgia leva, em média, uma hora e meia.

*Com assessoria

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