Agentes de endemias de Maceió devem visitar 8.900 imóveis somente no bairro do Poço, na parte baixa da capital, em ação de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Segundo levantamento, a região apresenta um percentual de 10% de infestação do mosquito. Por isso, se faz necessária a inspeção dos ambientes, reforçando as orientações para eliminar os focos do mosquito.
A principal tarefa dos agentes, porém, é convencer a população a aderir aos cuidados necessários. “Nossas equipes têm reforçado as ações, no sentido de promover um controle mais efetivo com o tratamento e eliminação dos focos, além do reforço na orientação dos moradores, estimulando que cada um faça, a cada 15 dias, a própria inspeção em seu domicílio, estreitando a parceria com o poder público no combate ao Aedes aegypti”, explica a gerente responsável pelo trabalho das equipes, Carmem Samico.
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Com o registro de casos até o final do mês de julho deste ano somando 9.213 notificações para dengue, o município de Maceió apontou um aumento de 539,79% em relação ao número de casos notificados no mesmo período de 2021, que foi de 1.440 casos.
Em relação à Chikungunya, no período citado, foi registrado um crescimento de 5.753,33%, com 3.512 casos notificados em 2022, contra 60 casos suspeitos em 2021. E no que diz respeito à Zika, o registro foi de aumento de 54,05% de casos neste mesmo período, o que fez crescer a notificação de casos de 37 em 2021 para 57 em 2022.
Os bairros que aparecem com os índices mais elevados de infestação pelo Aedes aegypti são Jaraguá (12%), Jardim Petrópolis (11,81%), Poço (10%), Ponta da Terra (8%), Ouro Preto (7,70%) e Gruta de Lourdes (7,31%). Todos têm índices de infestação predial acima de 4%.
*com assessoria