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HOME > notícias > POLÍCIA

Jogador esfaqueado por dirigente de time no Pilar presta depoimento

Ainda muito debilitado, Cabelinho foi ouvido pelo delegado Ronilson Medeiros e contou como tudo aconteceu

Após receber alta do Hospital Geral do Estado (HGE), o jogador João Guilherme Clemente da Silva, de 21 anos, conhecido como Cabelinho, prestou depoimento ao delegado Ronilson Medeiros e, ainda muito debilitado, contou como tudo aconteceu, confirmando ter sido esfaqueado pelo dirigente do FF Sport, Anderson Salgueiro, que ainda não foi localizado. O crime ocorreu no último dia 30, no município do Pilar, quando o time se preparava para um treino em Maceió. Segundo o delegado, as investigações ainda estão em andamento, mas o dirigente poderá responder por tentativa e homicídio qualificado.

"Ontem, o João Guilherme esteve na delegacia e encontrava-se bastante debilitado. Lá, ele formalizou o depoimento e contou que estava dentro do ônibus, na porta do alojamento, quando Anderson subiu, o empurrou pelo peito e mandou que ele descesse do ônibus para 'acertar a dívida' que eles tinham. Nisso, o dirigente entrou na sede do time, pegou uma faca e correu atrás do jogador, o atingindo com três facadas", afirmou Ronilson Medeiros.

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De acordo com o delegado, a faca usada no crime já foi apreendida e identificada pela funcionária da cozinha do time. Ronilson pede que quem tiver informações sobre a localização do dirigente, informe à polícia, por meio do 181, que o sigilo é garantido. "Caso ele não se apresente, será considerado foragido da Justiça", pontuou.

Após prestar depoimento, João Guilherme foi ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió para fazer o corpo de delito. De lá, seguiu para a cidade natal dele, no estado da Paraíba, onde deve passar cerca de 90 dias acamado, por recomendação médica.

João Guilherme teria sido esfaqueado como forma de punição por ter ido, junto com outros integrantes do time, a uma festa de São João na noite anterior ao crime. Outra motivação teria sido a cobrança, por parte do jogador, de uma parte do salário que estava atrasada. Segundo o delegado, pelos depoimentos colhidos até o momento, Anderson é considerado uma pessoa ríspida e controladora por quem convivia com ele.

"Os trabalhos ainda estão em andamento, mas ele deve responder por homicídio qualificado, por motivo fútil ou até mesmo torpe, tendo em vista a desproporção da ação do agressor em relação ao comportamento da vítima", falou.

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