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"Beco da Rapariga" vai ganhar intervenção urbanística para atrair visitantes ao Jaraguá

O beco fica localizado próximo à esquina da Rua Sá e Albuquerque e o acesso à Rua Barão de Jaraguá

O "Beco da Rapariga" como era conhecida a rua que fica os prédios onde funcionaram as boates Alhambra e Tabariz, no bairro do Jaraguá, vai ganhar intervenção urbanística, com o objetivo de atrair mais pessoas - entre moradores e turistas - ao bairro histórico de Maceió. O beco fica localizado próximo à esquina da Rua Sá e Albuquerque e o acesso à Rua Barão de Jaraguá.

O Beco vai receber novo piso de intertravados, um portão cênico, luzes cênicas, pergolado com flores, um chafariz, vasos de planta, grama, bancos em madeira e metal e pintura nas paredes dos imóveis. A obra já foi iniciada e a previsão de conclusão é em 60 dias.

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A intervenção irá recontar a história do bairro. “A proposta é uma revitalização que preserve esse patrimônio histórico, sem interferir na arquitetura do local, que respeite a história do bairro, e que visa garantir maior fluxo de visitantes, e eles entendam a importância do local”, explica Fábio Palmeira, gerente da Zeladoria Municipal de Maceió.

Preservação do patrimônio arquitetônico

A história do "Beco da Rapariga" é recontada pelo escritor e historiador Carlito Lima. Segundo ele, há uma lenda por trás, atribuída à esposa do secretário de Segurança Pública à época. Conta a lenda, e Carlito Lima, que a mulher do gestor da pasta, passava às seis da manhã pelo local, quando presenciou um "boêmio", fazendo xixi no meio-fio da calçada e que, por isso, as prostitutas foram expulsas do local.

Essas informações não foram confirmadas ao longo do tempo. Mas o que é confirmado, de acordo com o historiador, é que o secretário, Coronel Adauto, no ano de 1969, fechou as boates de Jaraguá.

Carlito conta que com a saída dos prostíbulos, alguns prédios começaram a ser derrubados, até que um grupo de intelectuais batalhou junto ao governo para tombar o bairro, e hoje ninguém pode alterar ou destruir as fachadas dos imóveis.

“Minha teoria é que as prostitutas passaram 70 anos no lugar e conservaram involuntariamente o nosso patrimônio arquitetônico. E aí, nós [um grupo de intelectuais alagoanos] quisemos fazer uma homenagem e fizemos uma placa para colocar no beco. A placa ‘Rapariga Desconhecida’. Era o beco mais movimentado da região, entre as duas boates mais famosas, a Alhambra e a Tabariz, bem defronte à Associação Comercial. O pessoal dizia ‘vamos nos encontrar no Beco da Rapariga” e ficou. Quem inventou não sei, mas pegou”, lembra.

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