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Polícia de SP busca assassino do ator Rafael Miguel no Paraguai

Suspeita é de que Paulo Cupertino estava escondido na fazenda de um brasileiro

A Polícia Civil de São Paulo esteve recentemente no Paraguai à procura de Paulo Cupertino Matias, após a denúncia de que o assassino do ator Rafael Miguel e dos pais dele fugiu do Brasil para o país vizinho. A suspeita era de que o empresário estava escondido na fazenda de um brasileiro nos arredores da cidade paraguaia de Liberación. O criminoso, no entanto, não foi encontrado no local e continua sendo procurado.

Paulo está foragido da Justiça desde 9 de junho de 2019, quando cometeu o crime na Zona Sul da capital paulista. Câmeras de segurança gravaram quando ele atirou nas vítimas e fugiu. Segundo a investigação, ele as matou porque não aceitava o namoro da filha, Isabela Tibcherani, com o artista.

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Atualmente, Paulo está na lista dos criminosos mais procurados pela polícia de São Paulo. Segundo nota divulgada nesta sexta-feira (11) pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, uma equipe do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) viajou para Liberación, onde ficou cinco dias fazendo buscas no município, que tem pouco mais de 24 mil habitantes.

"A equipe esteve em diligências na cidade de Liberación, no Paraguai, entre os dias 30/11 e 04/12, após investigações apontarem que o referido indiciado estaria em uma fazenda na região", informa o comunicado da pasta da Segurança.

Um delegado e dois investigadores do DHPP viajaram ao Paraguai para checar a informação de que Paulo ficou 15 dias numa fazenda em Liberación. Também havia a suspeita de que Paulo pudesse ter trabalhado em outra fazenda, essa de soja em Yataity del Norte, outro município paraguaio. A pedido dos policiais brasileiros, o dono da propriedade, um gaúcho que mora em Liberación, foi ouvido pelas autoridades paraguaias. Ele teria negado ter hospedado o assassino. A residência dele foi vistoriada, mas não foram encontrados indícios da passagem do empresário por lá.
"O proprietário da fazenda foi interrogado pela polícia do Paraguai, mas detalhes não podem ser passados para não prejudicar os trabalhos", informa outro trecho da nota da SSP.
De acordo com a investigação do Departamento de Homicídios, Paulo teria fugido para Liberación com ajuda de Alfonso Helfenstein. Ele é piloto de avião e dono de um sítio em Eldorado, no Mato Grosso do Sul, onde o empresário ficou escondido por 15 meses. Segundo os policiais, em 27 de outubro deste ano, Alfonso e Paulo embarcaram numa aeronave particular e deixaram a cidade sul-mato-grossense em direção ao Paraguai.
Alfonso, que já teve passagens criminais anteriores por tráfico de drogas, também é procurado pela polícia pela suspeita de ter ajudado na fuga do procurado.
"O homem que teria ajudado na fuga no Mato Grosso do Sul é foragido da Justiça", confirma o comunicado da Segurança Pública.
Desde que fugiu após o crime, Paulo ainda não constituiu um advogado. O G1 também não localizou a defesa de Alfonso até a publicação desta reportagem.
Rota de fuga
Levantamento do G1 feito a partir de informações da investigação policial mostra que, até outubro, Cupertino havia passado por pelo menos sete cidades de três estados.
Após matar Rafael e seus pais, em junho do ano passado, Paulo seguiu para outros municípios paulistas: Sorocaba, Águas de São Pedro, outra cidade não informada e Campinas.
Ele também passou por Ponta Porã, no estado do Mato Grosso do Sul, e Jataizinho, no Paraná. Nesses dois últimos municípios, o empresário conseguiu, respectivamente, fazer um novo Cadastro de Pessoa Física (CPF) e um novo tipo de Registro Geral (RG), ambos falsificados. Além de usar o nome falso de "Manoel Machado da Silva", Paulo forneceu dados pessoais que não são dele.
Depois de falsificar os documentos, o assassino seguiu para Eldorado, no Mato Grosso do Sul, onde conseguiu trabalho num sítio da cidade, de propriedade de Alfonso. Lá, ele cuidava do gado num curral.
Na região, o assassino era conhecido como "Sêo Manoel", identidade falsa que adotou para despistar os policiais. Para completar o disfarce, usava barba branca e comprida e um boné. Dias depois da fuga, a polícia paulista foi até a cidade e conseguiu fotos que mostram a fisionomia mais recente do criminoso

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