A Prefeitura de Mata Grande confirmou que há 16 moradores do município entre as vítimas do acidente em João Monlevade (MG) na tarde desta sexta-feira (4). A assessoria do município informou que está solicitando fotos dos passageiros alagoanos para encaminhar para o Instituto Médico Legal André Roquette, em Belo Horizonte, para auxiliar na identificação das vítimas. O Governo do Estado e a Prefeitura de Mata Grande decretaram luto oficial de três dias.
O ônibus caiu de uma ponte, deixando 17 mortos até o momento. Informações da Prefeitura apontam que a sede da empresa responsável pelo veículo fica no povoado Santa Cruz, em Mata Grande. As vítimas são moradores do município e da região. O ônibus faz a mesma linha Mata Grande-São Paulo uma ou duas vezes na semana.
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A queda, de aproximadamente 15 metros, deixou mais de 20 feridos, e o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais trabalha para resgatar os passageiros. As vítimas estão sendo levadas para o Hospital Margarida, na cidade de João Monlevade.
No casa de duas crianças e um adulto ferido, o resgate teve de ser feito com a ajuda de helicópteros.
O ônibus carregava quarenta pessoas ao todo, segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros. A teoria até agora é que o veículo teve uma falha mecânica e começou a voltar de marcha ré rumo à mureta e a queda. Testemunhas dizem que viram pessoas pularem do ônibus antes da queda. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista pulou do veículo e fugiu.
Em consulta nos sistemas do Departamento de Trânsito de Alagoas (Detran/AL), o veículo estava com impostos em dia, mas possui uma multa por excesso de velocidade na BR-381, a mesma do acidente.
Segundo levantamento da CNN, entre janeiro e outubro deste ano, 522 pessoas ficaram gravemente feridas em acidentes na rodovia em questão, que possui um intenso tráfego de veículos de carga. É a terceira rodovia federal com maior número de acidentes no país.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que a perícia já está no local do acidente para investigar a ocorrência e levar os corpos para o Instituto Médico Legal André Roquette, em Belo Horizonte e o Posto Médico Legal de João Monlevade.