Diante de crises no setor energético e imobiliário, além de surtos esporádicos da pandemia da Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês desacelerou mais que o esperado no terceiro semestre de 2021, de acordo com dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (18/10).
A segunda maior economia do mundo registrou o desempenho mais fraco desde o terceiro trimestre de 2020. O PIB cresceu “apenas” 4,9% em ritmo anual entre julho e setembro. Para efeitos de comparação, no período de abril a junho, o país teve avanço de 7,9%.
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Os analistas projetavam uma alta entre 5% e 5,2%. O resultado surpreendeu o mercado. Com isso, desde o início de 2021, o indicador chinês acumula alta de 9,8% em relação ao último ano.
Reflexo deste cenário, as bolsas de valores da China fecharam em queda neste início de semana. A pressão vem, ainda, da disparada dos preços do petróleo no mundo, o que puxa a inflação e os juros. As blue chips chinesas caíram 1,2%, e o índice composto de Xangai perdeu 0,1%.
PIB chinês derruba bolsas globais
Pelo mundo, o mercado também reage mal às notícias chinesas. No Brasil, por volta das 12h, o dólar operava a R$ 5,53, com alta de 1,48%.
No mesmo horário, o índice Ibovespa cedia 1%, aos 113.502,63 pontos.
Na Europa, em Frankfurt, Londres e Paris, as bolsas também despencavam no mesmo horário, de Brasília.