Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > ARTIGOS

Neuroplasticidade: quando seu cérebro se transforma

Por muito tempo, acreditou-se que os neurônios e, consequentemente, o cérebro eram estruturas imutáveis, incapazes de se modificar. Mas, entre as décadas de 1960 e 1970, houve descobertas surpreendentes no campo da neurociência. As pesquisas revelaram que, ao realizar diferentes atividades, o cérebro modifica sua própria estrutura, melhorando seus circuitos e ficando cada vez mais apto à realização de tarefas. Caso alguma estrutura falhe, outra toma o controle para que a tarefa seja executada com sucesso. Isso foi chamado na época de neuroplasticidade, conceito que existe até hoje.

Apenas o fato de aprender, pensar ou agir já pode ativar ou desativar nossos genes, modificando a anatomia do nosso cérebro e, consequentemente, o nosso comportamento. Essa foi uma das descobertas mais inesperadas para o século XX.

Leia também

Talvez agora você me pergunte: e o que eu tenho a ver com isso? Vamos lá: o fato de você aprender algo já serve para modelar seu cérebro. Logo, realizar exercícios cerebrais direcionados pode intensificar a neurogênese e ainda ser útil na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas. A conclusão é que seu cérebro pode sim se desenvolver e se transformar com a nutrição certa e os exercícios (estímulos) adequados. Portanto, não negligencie isso!

A plasticidade é um fenômeno comum, todos os dias, e o cérebro está em constante transformação. Se você parar de exercitar alguma habilidade que está habituado, não só se esquecerá dessa habilidade com o passar do tempo, mas também abrirá espaço no seu mapa mental para inserir outras habilidades cotidianas. Esse é o conceito de plasticidade competitiva, segundo o médico e pesquisador Dr. Dorman Doidge. Ele explica, portanto, por que é tão difícil “desaprender” um mau hábito. Segundo o pesquisador, desaprender costuma ser muito mais difícil do que aprender. Por isso, a educação no início da infância é tão importante.

Se desaprender é mais difícil do que aprender, isso pode explicar por que teimamos em praticar maus hábitos. Diante disso, você pode tirar dois aprendizados: primeiro, é melhor aprender logo o jeito certo para não gastar energias desnecessárias em desaprender depois. Segundo, se você precisa desaprender um mau hábito, isso até pode ser mais difícil, mas não é impossível. E, para isso, existem programas como o Hábito28 que te auxiliam nessa jornada de se livrar de um hábito ruim incluindo um hábito bom, saudável e promissor no lugar. Quer saber mais sobre esse programa? Acesse habito28.com.br.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas