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Vacinas são eficazes em reduzir casos graves de Covid-19 mesmo contra variante delta, diz OMS

Líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove, reafirmou que as duas doses da vacina são importantes para garantir proteção completa e alertou para o surgimento de uma 'constelação de variantes' no futuro

A chefe do programa de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria van Kerkhove, afirmou nesta segunda-feira (21) que as vacinas disponíveis até o momento são eficazes em reduzir casos graves de Covid-19 mesmo contra a variante delta.

Ela reafirmou, no entanto, que as duas doses da vacina são importantes para garantir a proteção completa e alertou para o surgimento de uma "constelação de variantes" no futuro que pode se tornar um problema para a imunização se ela não for acelerada.

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"A boa notícia é que até agora as vacinas funcionam contra a delta", disse Kerkhove em entrevista coletiva. "Mas pode haver um momento em que surja uma 'constelação de mutações' e tenha uma contra a qual elas percam sua potência. É isso que queremos evitar o máximo que pudermos."

Kerkhove comentava sobre um estudo publicado na revista "The Lancet" que apontava uma queda na eficácia da vacinação contra essa variante identificada pela primeira vez na Índia e é apontada como responsável pelo surgimento de novos surtos na Europa.

Segundo a especialista, ainda que as vacinas aprovadas para uso emergencial em todo o mundo sejam menos eficazes contra a infecção, elas garantem a proteção de que casos graves da doença – que podem levar à internação e morte – se desenvolvam.

"A melhor prevenção é evitar que as pessoas se infectem com o vírus", disse a cientista. "As vacinas são incrivelmente poderosas, mas temos outras ferramentas de proteção que devem ser usadas no controle da disseminação do vírus."

Se espalhando pelo mundo

Na sexta (17) a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, afirmou que a variante delta tem se tornado dominante em todo o mundo por conta da sua maior transmissibilidade – taxa ou ritmo de transmissão.

Além do Reino Unido, onde os britânicos confirmaram a predominância da delta entre as infecções de seu território, as autoridades de Saúde da Alemanha e da Rússia acenderam seus alertas.

O instituto Robert Koch, referência no combate à Covid-19 na Alemanha, anunciou que 6% dos novos casos no país já são da variante delta – mas o número deve aumentar rápido.

Na Rússia, a propagação da variante delta em Moscou fez a capital bater recorde diário de infectados na sexta. Com 17.262 contágios diários, o país está no ponto mais elevado de transmissão desde 1º de fevereiro, de acordo com estatísticas do governo.

Variante delta no Brasil

No Brasil, foram identificados ao menos oito casos da variante delta.

As primeiras detecções ocorreram em 20 de maio, em seis pessoas que chegaram ao Maranhão a bordo do navio indiano MV Shandong da Zhi. Um dos doentes teve de ser levado de helicóptero a um hospital.

Desde então, houve também um infectado em Juiz de Fora (MG) e outro em Campos dos Goytacazes (RJ).

O que é variante?

Uma variante é resultado de modificações genéticas que o vírus sofre durante seu processo de replicação. Um único vírus pode ter inúmeras variantes. Quanto mais circula (transmitido de uma pessoa para outra), mais ele faz replicações – e maior é a probabilidade de ocorrência de modificações no seu material genético.

Isso não significa que as vacinas disponíveis não protejam contra esta variação do Sars-Cov-2. No Reino Unido, onde ela já é dominante, o Ministério da Saúde assegurou que as doses aplicadas conferem proteção às infecções.

"É importante que as pessoas recebam ambas as doses da vacina contra a Covid-19, porque dados nos mostram que ela pode proteger efetivamente contra a variante delta", disse o ministro Matt Hancock.

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