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HOME > esportes > INTERNACIONAL

Mercedes duvida que RBR produza motor competitivo em pouco tempo

Equipe austríaca contratou especialistas da rival para construir unidade de potência própria; chefe da heptacampeã alfinetou adversária dizendo que "15 caras e uma construção vazia não vão ser suficientes"

A saída da Honda da Fórmula 1 ao fim de 2021 motivou a RBR a construir seu próprio motor até 2025, quando expira o congelamento do regulamento das unidades de potência. E para se reforçar, a equipe tentou contratar 100 funcionários da rival Mercedes - fechando com 15 deles. Porem, o chefe da heptacampeã de construtores Toto Wolff minimizou o movimento da adversária, e disse não crer que a equipe consiga desenvolver um motor competitivo em pouco tempo.

- Temos cerca de 900 pessoas em Brixworth. Eles abordaram 100 e conseguiram 10 ou 15, principalmente funcionários de manufatura. Se eu fosse construir uma nova fábrica, também começaria assim. Mas entre contratar pessoas e ter uma produção competitiva de motores totalmente instalada e funcional, há um longo caminho. Então, 15 caras e uma construção vazia não vão ser suficientes para ser competitivo em três anos com uma nova unidade de potência - argumentou Wolff.

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Mesmo com a saída da Honda no fim da atual temporada da Fórmula 1, a equipe austríaca acordou com a categoria e as equipes o congelamento do regulamento dos motores até 2025, conseguindo mais tempo para trabalhar em uma fábrica de última geração e na sua própria unidade de potência.

O movimento começou em abril, quando a RBR contratou Ben Hodgkinson, ex-chefe de engenharia mecânica da Mercedes. Hodgkinson ocupará o cargo de diretor técnico no desenvolvimento do motor próprio da equipe.

Apesar de cético quanto aos resultados da rival em curto prazo, Toto Wolff acredita que a RBR tenha capacidade de se estruturar para tornar-se mais competitiva em algum momento:

- Acho que a RBR pode fazer isso, mas a Mercedes e os outros estão no esporte há muitas décadas construindo uma estrutura. Estamos levando-os muito a sério porque eles são uma grande equipe e têm recursos financeiros para isso. Mas se sabemos de uma coisa na Fórmula 1, é que precisamos de tempo. Nenhum dinheiro pode acelerar a curva de aprendizado.

Lealdade

O chefe da Mercedes garante que a saída de funcionários para reforçar sua maior rival no atual campeonato não é uma preocupação. Para ele, o episódio está servindo para reafirmar o compromisso dos funcionários com a equipe.

- Internamente, é muito bom ver os que foram realmente leais, um número esmagadoramente maior do que os que foram atraídos. Ver essa integridade confirmou os valores deste grupo. Algumas pessoas realmente boas foram abordadas, com contracheques com números de loteria. E eles nem pensaram duas vezes. Ficaram porque gostam do ambiente e do que nós representamos. Isso é algo que me deixa muito orgulhoso - concluiu Toto Wolff.

A Mercedes se manteve na liderança do Mundial de Construtores após o GP da Espanha, com 141 pontos - 29 a mais que a RBR. As duas equipes voltam a se enfrentar em Mônaco, no dia 23 de maio.

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