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Caso Roberta Dias: Mãe da estudante afirma que não tem mais dúvida: 'é minha filha'

Parentes conseguiram uma retroescavadeira e acharam, nesta quarta-feira (21), sutiã e ossos no mesmo local onde crânio foi localizado

Familiares de Roberta Dias conseguiram encontrar, nas primeiras horas desta quarta-feira (21), parte de uma ossada humana que estava enterrada no mesmo local onde um crânio foi encontrado no último domingo (18), no Pontal do Peba, situado na zona marítima de Piaçabuçu, Litoral de Alagoas. Após o achado, a mãe da estudante disse que a ossada e a vestimenta pertencem à jovem desaparecida.

De acordo com Mônica Costa Reis, em sua ida ao Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, para solicitar a identificação do crânio encontrado, a mesma questionou o órgão sobre as outras partes do corpo, ocasião em que foi informada que, ao IML, cabia, apenas, a remoção dos ossos, e não, a escavação do local.

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“Quando eu fui em Arapiraca, no IML, perguntei pelas outras partes do corpo. O órgão disse que eles só fazem a remoção e que a família e/ou a polícia é que deveriam proceder com a devida escavação da área. Quando recebi essa informação, perguntei ao pessoal a localização exata e fiquei com isso na cabeça. Então, para acabar de uma vez por todas com essa dúvida, conseguimos uma retroescavadeira e nos dirigimos ao local. Não demorou e logo conseguimos encontrar mais ossos e um sutiã”, explicou Mônica Reis.

Vestimenta encontrada no Pontal do Peba
Vestimenta encontrada no Pontal do Peba | Foto: Polícia Civil

A mãe de Roberta Dias declarou, ainda, de forma enfática, que não tem mais dúvidas de que os ossos são da jovem grávida, que foi raptada e assassinada em abril de 2012, ao sair de uma clínica no bairro de Santa Luzia, em Penedo, local onde havia passado por uma consulta pré-natal. À época, a vítima tinha apenas 18 anos.

“Não tenho dúvida de que é minha filha. Eu reconheci o sutiã porque era meu, foi um presente que eu ganhei, e, naquele dia, havia emprestado a ela. Além disso, o IML já havia declarado que era do sexo feminino e que tinha mais ou menos o mesmo tempo do desaparecimento da Roberta, sem contar que estava no local onde o acusado confessou que havia enterrado o corpo”, complementou Mônica Reis.

Apesar de toda a dor que a mãe da Roberta sente, em saber que sua filha foi assassinada de forma covarde, simplesmente por ter engravidado, assim como apontam as investigações, ela, agora, diz que respira uma pouco mais aliviada.

“Mais do que nunca pedimos justiça! Perdi minha filha e meu neto, que hoje estaria com nove anos. Esse crime não pode ficar impune. Tiraram a vida de dois inocentes por um motivo banal e de forma cruel. Que a justiça seja feita!”, finalizou Mônica Reis.

Uma equipe da Polícia Civil (PC), coordenada pelo delegado de Piaçabuçu, Rubem Natário, acompanha as escavações.

Família conseguiu uma retroescavadeira para localizar restos mortais
Família conseguiu uma retroescavadeira para localizar restos mortais | Foto: Polícia Civil

O CASO

Roberta Dias foi raptada das imediações da Praça de Santa Luzia, em Penedo, no dia 11 de abril de 2012, e nunca teve seu corpo encontrado. Anos depois, um áudio, que, inclusive, foi periciado pela Polícia Federal (PF), vazou nas redes sociais mostrando um diálogo entre dois jovens, em que um deles confessa que matou a jovem enforcada, com o fio de uma extensão de som automotivo e que enterrou o corpo em um trecho situado entre o Pontal do Peba e Feliz Deserto, com a ajuda do pai da criança que ela esperava.

O processo segue em tramitação na 4ª Vara Criminal de Penedo, e tanto o réu-confesso de ter praticado o crime, quanto a então sogra da vítima, que, também, foi denunciada pelo Ministério Público (MP), seguem em liberdade. Ambos respondem por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e aborto provocado por terceiro.

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