O simulado de evacuação do bairro do Pinheiro começou às 15h deste sábado (16), quando a sirene tocou e representantes da Defesas Civis Estadual e Municipal, Exército, Marinha, Força Aérea, Corpo de Bombeiros, Grupamento Aéreo, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Sesau, Algás Casal, Prefeitura de Maceió, Anatel, Eletrobras, Cruz Vermelha e a empresa Vida a Vida deixaram o Batalhão do Exército. Por volta das 16h, a ação foi concluída e as autoridades se reuniram para fazer um balanço do que foi realizado.

SMS
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Quando as sirenes foram acionadas os moradores cadastrados receberam um SMS com uma notificação de alerta de emergência. A orientação foi que todos procurassem um dos pontos de encontro, instalados no Cepa, na importadora Hyundai, no terminal do sanatório e na Casa Vieira.
Para a moradora Kelly Ricardo o simulado é uma oportunidade para tirar dúvidas e saber como agir caso algo aconteça. "Eu estou participando pra saber como realmente vai funcionar caso algo maior aconteça. Estou seguindo a recomendação da Defesa Civil".
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Ela, que carregava o animal de estimação, relatou que a ideia do SMS foi uma boa estratégia. "Sai de casa após receber o SMS da Defesa Civil. Acho legal porque todos vão poder sair de casa ao mesmo tempo. Mas, eu acho que poderiam ter mais sirenes alertando os moradores".
No ponto de encontro, localizado na Casa Vieira, profissionais da Assistência Social fizeram o cadastro, com dados como: nome, idade e de qual área veio.
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Atendimento médico
Profissionais que atuam no Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho instalaram uma tenda no ponto de encontro da Casa Vieira para o atendimento e socorro médico dos moradores.

Grupamento aéreo participou do simulado disponibilizando o helicóptero para o socorro das vítimas. Durante a ação, a aeronave fez a simulação do resgate de uma vítima.
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Reunião para alinhamento
As autoridades envolvidas no simulado de desocupação do bairro do Pinheiro começaram a tarde deste sábado (16) repassando as informações sobre a operação para orientar a imprensa e os órgãos envolvidos para a retirada dos moradores.

De acordo com Geraldo Vasconcelos, representante do SOS Pinheiro, o grupo deve agir mais como observador. "Vamos contribuir para observar caso algo que não nos deixe contente ocorra. Para depois poder corrigir e melhorar".
Ele destaca ainda que ter um plano de contingência é importante. "Inicialmente é um aspecto legal e, ao mesmo tempo, serve para conscientizar a população com informações caso algo realmente ocorra. Nós não queremos que aconteça, mas é preciso que a população esteja preparada".