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Seleção de vôlei quase é eliminada do Pan, mas vira contra os EUA e está na semi

Brasil pega Cuba na noite deste sábado valendo vaga na final

A seleção masculina de vôlei entrou para o jogo contra os Estados Unidos com a classificação para as semifinais praticamente garantida. Não era nem preciso vencer o jogo. Se ganhasse um set, o Brasil avançaria. Pra melhorar, a equipe começou os dois primeiros sets muito melhor do que os americanos. Mas, no meio das parciais, o time parecia entrar em choque e simplesmente cometia erros atrás de erros permitindo a reação americana. Pressionada, a seleção reagiu e conseguiu não só vencer o terceiro set para garantir a classificação, mas também virar o jogo para 3 sets a 2 (23/25, 21/25, 25/17, 25/19, e 15/9) e terminar em primeiro no Grupo B. Os EUA estão fora da competição.

O jogo valendo vaga na final será contra Cuba, que terminou em segundo no Grupo B. A partida será neste sábado, às 20h30 (horário de Brasília). O Chile enfrenta a Argentina um pouco depois, às 22h30. Vencedores dos duelos fazem a decisão no domingo, às 23h. A medalha de bronze será disputa pelos perdedores das semis às 20h.

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Destaques

Muito regular, Lucas Loh foi o grande destaque do lado do Brasil no início do jogo. O ponteiro era eficiente no ataque e no passe. Ele terminou a partida como maior pontuador, com 19 pontos. Kadu, que entrou no lugar de Rodriguinho, também teve muito boa atuação (15 pontos), assim como o líbero Rogerinho. Pelo lado americano, Kyle Ensing foi bem, ajudando muito na defesa e no ataque.

O jogo

Lucas Loh começou o jogo com tudo. Com bons ataques e uma boa passagem no saque, ajudou a seleção a abrir 9 a 5. Parecia que o Brasil ia levar o set até de forma tranquila. Mas o time parou. Abouba tomou três tocos, Sander fez bons saques, e os americanos viraram para 13 a 11. Os Estados Unidos jogavam soltos e o Brasil não conseguia diminuir. Marcelo Fronckowiak fez a inversão 5-1, com Carísio e Felipe Roque, mas não teve jeito: 25 a 23.

O segundo set começou parecido com o primeiro, com uma atuação muito boa de Lucas Loh. O ponteiro chegou rapidamente aos oito pontos, com uma impressionante eficiência de 78% no ataque. Faltava era eficiência geral no saque. O Brasil errava tanto no fundamento que o técnico Marcelo Fronckowiak reclamou disso no pedido de tempo. E bastou o saque passar da rede, que o Brasil abriu com tranquilidade até fazer 11 a 6 em um grande rally fechado por Abouba. Mas, mais uma vez, a seleção pareceu sofrer um apagão. Erros após erros e os EUA igualaram o set em 13 a 13. Honorato entrou no lugar de Lucas Loh e tomou dois tocos: 15 a 14 para os americanos. Com Carísio e Felipe Roque em quadra, o Brasil buscou uma reação, mas Ensing passou a varrer o fundo de quadra e nada caía. Os EUA fecharam o set em 25 a 21 e colocaram a pressão toda pro outro lado. Para o Brasil, era vencer o set ou dar adeus aos Jogos Pan-Americanos.

Mais uma vez, o Brasil abriu o set bem. Em erro de Sander, que invadiu para atacar a pipe, a seleção fez 8 a 3. Quando os Estados Unidos ameaçaram reagir, Kadu entrou no lugar de Rodriguinho. E o ponteiro foi bem, ajudando a manter a vantagem em três pontos em um ataque (13 a 10). Lucas Loh sacou curtíssimo, a bola parecia que não ia passar, mas bateu na rede e caiu no lado americano dando margem no placar ainda maior (16 a 11). E, desta vez, não teve apagão. O Brasil seguiu jogando bem e, em invasão do bloqueio dos EUA, fechou a parcial e garantiu a classificação em 25 a 17. Ufa, vaga garantida!

A pressão estava de volta ao lado americano. Para eles, era ganhar ou ganhar. O Brasil queria vencer o set para garantir o primeiro lugar do grupo. E, adivinha? Mais uma vez foi o Brasil que saiu bem na frente. Abouba em bom contra-ataque botou a seleção com cinco pontos de vantagem (12 a 7). Com Kadu e Rogerinho muito bem no set, o Brasil foi cadenciando o jogo. Os jogadores americanos, nervosos, erravam mais e facilitavam a vida brasileira. Thiaguinho bloqueou Wieczorek e a seleção abriu 22 a 16. Aí foi só administrar até fechar em 25 a 19.

Com o primeiro lugar garantido, Marcelo Fronckowiak decidiu poupar Abouba e dar chance para Felipe Roque. O oposto marcou no 6 a 5 e pressionou Sander que errou na sequência e deu dois pontos de vantagem para o Brasil (7 a 5). Jogando solto, o Brasil apresentou um vôlei muito bom na reta final. Os americanos não conseguiam controlar o nervosismo e, num ataque de Kadu, a seleção fechou em 15 a 9.

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