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Jovem que teve couro cabeludo arrancado em kart é transferida para SP

Débora Oliveira seguiu do Hospital da Restauração para Ribeirão Preto neste domingo (18), segundo Secretaria de Saúde

A jovem de 19 anos que teve o couro cabeludo e parte do rosto arrancados em um acidente de kart, no Recife, foi transferida do Hospital da Restauração (HR), neste domingo (18). Segundo a Secretaria de Saúde do estado, Débora Stefanny Dantas de Oliveira, de 19 anos, foi para o Hospital Especializado de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A equipe do médico Daniel Lazo, que vai receber Débora na cidade paulista, apontou que ela deve ir ao centro cirúrgico para uma avaliação ainda neste domingo. Segundo boletim médico do HR, devido aos microtrombos (obstruções em vasos sanguíneos) que surgiram na área do reimplante feito no atendimento de emergência, a jovem precisará passar por novos procedimentos cirúrgicos para reconstrução.

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O namorado da jovem, Eduardo Tumajan, fez uma postagem em uma rede social contando sobre a viagem. "Débora está muito feliz. Se Deus quiser, ela vai conseguir retomar a vida dela. Ela está bem, está sendo acompanhada pelos médicos. Já, já, estamos em São Paulo para começar todo o tratamento que ela precisa", disse Tumajan, ao mostrar o avião em que iria embarcar.

Débora estava andando de kart com o namorado em uma pista localizada no estacionamento do Walmart, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, quando o cabelo, que era na altura da cintura, soltou da touca e ficou preso no motor, no domingo (11). A pele foi arrancada desde a altura dos olhos até a nuca dela.

A jovem foi socorrida pelo namorado para o HR. Eduardo disse que pegou "o rosto dela na mão", colocou em uma sacola e correu para levá-la ao hospital. O reimplante foi feito no atendimento de emergência. Os médicos conseguiram recuperar e reimplantar 80% da área atingida em um primeiro momento.

Após o reimplante, Débora passou por outra cirurgia para a retirada de trombos que surgiram na área do procedimento foi internada na UTI. Na quinta-feira (15), os médicos do Recife já haviam apontado o risco de que o procedimento inicial não funcionar devido ao aparecimento de microtrombos - obstruções nas veias e artérias da área operada.

No boletim deste domingo (11), além de apontar a necessidade de novas cirurgias, a equipe do HR informou que entrou em contato com o time de profissionais que acompanhará a paciente pelos próximos dias, "passando detalhes sobre seu quadro para auxiliar na condução terapêutica".

Os profissionais que acompanharam a jovem no Recife apontaram, ainda, que continuam à disposição da nova equipe multiprofissional para compartilhar mais informações sobre o caso. O Hospital da Restauração afirmou também que "a paciente foi transferida sob os cuidados médicos necessários e com quadro clínico estável".

Centro especializado

Em conversa com o G1, o especialista em microcirurgia reconstrutiva Marco Maricevich, que é professor assistente do serviço de cirurgia plástica do Baylor College of Medicine em Houston, no Texas, nos Estados Unidos, apontou a necessidade de levar Débora a um centro de referência em cirurgia reconstrutiva para que o tratamento avançasse. Ele costuma lidar com casos similares ao dela.

Desde o acidente, o especialista vinha trocando informações com a equipe médica que atendeu a jovem no HR. De acordo com o doutor Marco Maricevich, o centro de Ribeirão Preto é o mais recomendado por ter uma equipe que atende a esses requisitos. Ele afirmou que, como o tratamento é longo, fazê-lo no Brasil oferece mais conforto para a jovem.

O namorado de Débora, Eduardo Tumajan, já havia falado sobre uma possível transferência, embora cogitasse inicialmente que fosse para os Estados Unidos. (Veja vídeo acima) Na postagem do Instagram, o microempresário afirmou que a passagem de parentes da jovem para São Paulo estava sendo providenciada por uma empresa.

Em nota, o Walmart informou que a equipe médica e a família de Débora definiram o local de transferência e que "dará toda assistência necessária".

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