A duquesa Meghan Markle e o príncipe Harry entraram na Justiça contra um jornal sensacionalista britânico, que fez uso indevido de informações privadas e de fazer uma campanha antiMeghan. Os dois príncipes cresceram olhando a angústia da mãe. A vida de Diana era fugir dos tabloides. A princesa, aos poucos, foi perdendo a rotina, foi perdendo o rosto.
Até que aqueles mesmos paparazzi brotaram de dentro de outros carros, numa perseguição que matou a mãe de Harry.
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O príncipe declarou, nesta quarta-feira (2), que o maior receio dele é que a história se repita. Harry disse que vê a mulher dele como "vítima daquelas mesmas forças poderosas".
O sexto na linha de sucessão ao trono veio a público apoiar Meghan Markle. A duquesa de Sussex abriu um processo contra o "Mail on Sunday". O casal acusa o tabloide de uso indevido de informações privadas e fala de uma "campanha antiMeghan", que se agravou desde o nascimento do filho.
O episódio mais grave foi a publicação de uma carta que ela enviou para o pai com críticas. O tabloide negou que os parágrafos omitidos alterassem o conteúdo do texto e prometeu se defender "vigorosamente" das acusações.
Essas declarações duras de Harry dispararam um alarme dentro da realeza. O casal se sentiu ofendido e processou um jornal, mas o príncipe colocou todos os tabloides dentro do mesmo saco. E esse desabafo é contra um setor estratégico para a realeza britânica.
A imprensa sensacionalista é a que mais promove a família real. Mas se alimenta de crises, inventadas ou não. Os tabloides britânicos não têm medo de briga. Harry deu passos firmes num terreno explosivo.
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