Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Diego Hypólito relembra infância humilde: "Não tinha o mínimo de dignidade"

Ginasta, que é irmão de Daniele Hypólito, relembra que ficou seis meses em energia elétrica e já teve que tomar leite condensado dissolvido para poder

Diego Hypólito vai dividir com os leitores de sua biografia detalhes de sua infância humilde. Nascido em uma família de baixa renda em Santo André, São Paulo, o ginasta contou para Quem que nunca pensou que fosse chegar ao estrelato.

"Nunca imaginei que um dia eu ia ser famoso. Eu tive uma vida miserável. Era pobre de não ter o que comer. Não tinha o mínimo de dignidade. Uma vez, a minha mãe conseguiu uma lata de leite condensado com a vizinha e dissolvemos no bico de gás o leite para eu poder beber e ir treinar. A gente não tinha centavos para comprar um fósforo. Ficamos seis meses sem energia elétrica. Foram muitas dificuldades financeiras", relembra. "Eu tinha 14 anos de idade e aquele desespero horroroso para mudar de vida."

Leia também

Irmão da também ginasta Daniele Hypólito, Diego anunciou que vai tentar uma vaga para competir os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Recentemente, ele fez uma crítica ao comitê após a equipe femina não se classificar para a Olimpíada no Japão.

"Foram colocadas muitos dirigentes que eram chefes sem cacife para comandar esse período. Houve erro técnico e de dirigentes. Por isso que o meu objetivo no ano que vem, se eu não conseguir a vaga olímpica, é entrar em algum órgão para a mudança do esporte brasileiro. Pode ser como presidente de uma Federação, politicamente... O atleta tem que ter mais automonia e poder de palavra. Não vejo atletas nos cargos de poder. Isso é um absurdo. Ele não entende que um ginasta não se faz com treino de oito horas, com 16 horas de abdicação diária. Tem que se pensar mais no ser humano", conta ele, que acredita que a irmã foi injustiçada ao não ser chamada para compor a Seleção no Mundial de Stuttgart.

"Não podemos valorizar apenas cinco meninas, sendo que temos uma Daniele Hypólito, de 35 anos de idade, que ficou em terceiro lugar do Brasileiro no ano passado e foi descartada. Além de tantas meninas jovens, que estão começando. Tipo: 'Você é velha e não vale mais para a Seleção'. Ela foi injustiçada. E sinto que como ela é mais velha e ainda ganha, eles pensam que ela não pode mais. Eu me sacrifiquei na minha vida pelo esporte e ganhei muito com a ginástica. Acho que também tem que incentivar as mais novas para que tenham mais meninas. Quero que todo mundo ganhe! Tem espaço para todo mundo ganhar."

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X