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Violência em protesto no principal porto do Iraque deixa mortos

Número de mortos desde outubro, quando os protestos no Iraque começaram, está em torno de 270, dizem agências internacionais

Os protestos no Iraque continuaram nesta terça-feira (5) com novos episódios de violência. Em Umm Qasr, no sul do país, ao menos três manifestantes morreram em confronto com forças de segurança que tentavam retirar os bloqueios ao principal porto iraquiano.

Umm Qars fica na província de Basra, e é por lá onde chegam as principais importações para o Iraque. Com os protestos, os acessos ao porto ficaram bloqueados, e caminhões e navios não conseguiram descarregar as cargas.

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Manifestantes e organizações médicas acusam as forças de segurança iraquianas de dispararem com armas de fogo contra as multidões - e não apenas com bombas de gás lacrimogêneo ou balas de borracha.

Na capital Bagdá, centenas de pessoas chegaram à área de segurança da cidade onde fica o escritório do primeiro-ministro Adel Abdul-Mahdi - os manifestantes exigem a queda do governo e da maior parte da classe política do Iraque. Os confrontos se intensificaram na segunda-feira, quando cinco pessoas morreram.

Os manifestantes protestam contra corrupção, más condições dos serviços público e desemprego, e pedem a queda do governo. Porém, o presidente do Iraque, Barham Saleh, - responsável por nomear o premiê - ressaltou que Abdul-Mahdi só deixará o cargo se houver um acordo sobre sua sucessão, para evitar um vácuo constitucional.

Com as recentes mortes, o número de vítimas desde o início dos atos no país em outubro não para de aumentar. Segundo a Associated Press, são 267 mortos; a agência France Press diz que "mais de 270" morreram.

Bagdá sem internet

A capital Bagdá ficou sem internet entre a 0h de segunda-feira e as 9h desta terça (horários locais), em uma tentativa do governo em desmantelar as manifestações após os confrontos na cidade deixarem ao menos dez mortos desde a noite de domingo.

Não é a primeira vez que o governo local corta a internet: entre 3 e 17 de outubro, os iraquianos não tiveram acesso à internet, enquanto o bloqueio às redes sociais segue desde 2 de outubro, apesar de os usuários obterem acesso com aplicativos de VPN.

"Os líderes não nos amedrontam, são eles que tem medo de nós, porque somos pacíficos", disse um manifestante à AFP. "Os tiranos passam, mas os povos permanecem", acrescentou um senhor idoso.

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