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Funeral de general iraniano reúne milhares e gera tumulto que deixa mortos

Confusão provocou atraso no enterro de Qassem Soleimani, em Kerman, no sul do Irã

Milhares de pessoas participam nesta terça-feira (7) do cortejo que segue o corpo do general iraniano Qassem Soleimani, em Kerman, sua cidade natal. Um tumulto durante a despedida do comandante, que foi vítima de um ataque americano no Iraque, deixou dezenas de mortos e feridos.

De acordo com a TV estatal, 35 pessoas morreram. A BBC afirma que outras 48 pessoas ficaram feridas. A confusão provoca um atraso no sepultamento que irá acontecer no Cemitério dos Mártires após quatro dias de funeral.

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Imagens da TV estatal mostram os iranianos nas ruas de Kerman carregando bandeiras do Irã e imagens do general, enquanto hinos de luto soam de alto-faltantes. Durante o cortejo, autoridades discusaram, entre elas o ministro de Relações Exteriores, Mahammad Zarif.

As homenagens a Soleimani, que era considerado um herói nacional, começaram no sábado (4), no Iraque, e passaram por várias cidades, como Bagdá, Karbala e Najaf, consideradas sagradas pelos muçulmanos xiitas.

No domingo (5), o corpo seguiu para o Irã. O cortejo começou pela cidade de Ahvaz, no sudoeste do país, passou por Mashhad, na região nordeste, e seguiu para Teerã. Na capital iraniana, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, chegou a chorar durante uma homenagem a Soleimani.

A mobilização popular lembrou as massas que se reuniram em 1989 para o funeral do fundador da República Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini, segundo Reuters.

Forças americanas 'terroristas'

O Parlamento do Irã aprovou por unanimidade nesta terça uma moção que declara todas as forças americanas e o Pentágono como "terroristas". Após a votação, os delegados cantaram "Morte à América", de acordo com a agência de notícias estatal iraniana Irna.

Na mesma sessão, o parlamento também aprovou um orçamento ampliado para a Força Quds, que Soleimani chefiou.

Ataque e a escalada da tensão

O general Qassem Soleimani e sua comitiva foram alvos de um ataque com drones perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, na quinta-feira (2).

Soleimani, de 62 anos, comandava a Força Quds, uma unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana com atuação no exterior e era considerado o segundo homem mais poderoso do Irã, abaixo apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.

Os Estados Unidos, que classificam Quds como uma força terrorista, acusaram Soleimani de estar "ativamente desenvolvendo planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região".

O general era apontado como o cérebro por trás da estratégia militar e geopolítica do país.

O Irã prometeu se vingar da morte de Souleimani e, em resposta, Trump disse que atacará 52 alvos iranianos caso os norte-americanos sejam alvo de alguma ação iraniana.

O Irã anunciou que seu trabalho de enriquecimento de urânio não respeitará mais o acordo nuclear de 2015, que limitava o nível de enriquecimento a 3,6%, e que sua produção não terá mais restrições.

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