Marcada para acontecer no dia 15 de março, o ministro do Esporte de Victoria, onde fica a cidade de Melbourne, na Austrália, garantiu a realização do Grande Prêmio da Austrália, prova de abertura do Mundial de Fórmula 1, apesar da epidemia de coronavírus.
- Melbourne é a única cidade do mundo que sedia uma corrida de Fórmula 1 e um torneio de tênis do Grand Slam, e estamos ansiosos pelo grande prêmio para celebrar os 25 anos (da F1) em Albert - disse Martin Pakula, nesta quinta-feira.
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- Temos a orientação dos chefes médicos na Austrália e ainda do governo. Ambos estão observando os aspectos médicos e econômicos e analisando os riscos - afirmou Andrew Westacott, CEO do GP da Austrália.
CEO da Fórmula 1, Chase Carey acompanha os desdobramentos da crise e garante que a categoria vem seguindo as orientações das autoridades dos países nos quais a F1 vai passar no começo de temporada - a corrida da China já foi adiada, e as de Barein e Vietnã correm risco.
Em Barcelona, onde está sendo realizada a segunda semana de pré-temporada, os integrantes das equipes demonstram preocupação, embora tentem manter um discurso sereno. Os dirigentes já vêm conversando com as autoridades da Fórmula 1, já que a epidemia afeta sobretudo os de times com maior ligação com a Itália, país europeu mais afetado pelo coronavírus.
A Ferrari, por exemplo, restringiu a ida de funcionários à fábrica de Maranello e cancelou as visitas ao museu da equipe. Outros times com forte participação de italianos são a Alpha Tauri, com sede no país, Alfa Romeo, cuja base fica na Suíça mas tem diversos funcionários italianos, e Haas, cuja base europeia fica na Itália.
Outra equipe a tomar providências foi a McLaren, que proibiu a presença de funcionários que estiveram nas últimas semanas na China e Hong Kong na fábrica de Woking, na Inglaterra. O time informou que segue monitorando a situação em conjunto com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a F1.