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Juíza ordena prisão de Ronaldinho Gaúcho por tempo indeterminado

Jogador e irmão foram detidos no Paraguai com documentos falsos e permanecem presos no país

ASSUNÇÃO, PARAGUAI (FOLHAPRESS) - Depois de uma audiência que durou sete horas, a juíza Clara Ruíz Díaz acatou o pedido do Ministério Público paraguaio de que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto de Assis, sejam presos por tempo indeterminado, que pode ser de até seis meses enquanto se investiga o que ela classificou como "grave delito que atenta contra os interesses da República".   Ambos entraram no Paraguai com documentos falsos e não explicaram, segundo a Justiça, a razão disso. A defesa tentou pedir que a prisão fosse domiciliar, porém, para isso, teriam de apresentar documento que demonstrasse residência no país ou propriedade ou aluguel de algum imóvel.

"Eles não mostraram nenhum documento que demonstrasse que mereciam esse benefício da prisão domiciliar.", disse a magistrada. A defesa disse que irá recorrer.

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Ronaldinho e Assis, algemados e com ar abatido, deixaram a sala da audiência sem dizer nada e foram levados de volta à penitenciária Agrupación Nacional, na capital paraguaia.

Segundo o Ministério Público paraguaio, Ronaldinho e seu irmão entraram na quarta (4) no país portando passaportes e cédulas de identidade paraguaios falsos. Os números dos documentos apreendidos pertencem a outras pessoas, que estão detidas.

Ainda não se sabe o motivo que levou Ronaldinho e seu irmão a usarem os documentos falsos, em vez de seus passaportes brasileiros, para entrar no país. Eles também poderiam ter utilizado apenas o RG do Brasil.

A defesa de Ronaldinho e de Assis aponta o empresário brasileiro Wilmondes Sousa Lira como responsável por entregar a eles os passaportes falsificados. Ele está em prisão preventiva.

Duas mulheres, María Isabel Galloso e Esperanza Apolônia Caballero, donas das cédulas de identidade usadas para a adulteração, foram denunciadas e estão em prisão domiciliar.

Na quinta (5), o Ministério Público paraguaio havia decidido não acusar o ex-atleta e seu irmãos pelo uso dos documentos, alegando que eles foram "enganados em sua boa-fé". A punição seria feita apenas com multa ou prestação de serviço comunitário.

Na sexta, uma reviravolta aconteceu depois da audiência com o juiz Mirko Valinotti. Ele decidiu que o caso deveria ser remetido para a procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñónez, que deve revisar a decisão inicial da Promotoria em até dez dias.

Poucas horas depois da audiência, ainda na noite de sexta, os irmãos foram provisoriamente detidos enquanto estavam no hotel Sheraton.

Ronaldinho passou a noite numa cela com seu irmão, um ex-deputado e o ex-presidente da Associação Paraguaia de Futebol, Ramón González.

Na manhã de sábado (7), o ex-atleta e Assis deixaram o local da detenção para comparecerem a uma audiência no Palácio da Justiça, com a juíza Clara Ruiz Diaz, e chegaram algemados.

Depois da audiência, o promotor Osmar Legal disse que a Procuradoria-Geral pediu a ratificação da decisão de manter Ronaldinho e seu irmão detidos no Paraguai alegando o risco de fuga, porque eles teriam recursos econômicos suficientes para deixar o país.

O advogado de Ronaldinho, Sérgio Queiroz, disse à Folha de S.Paulo que a colocação de algemas foi um ato "arbitrário, abusivo, desproporcional e com manifesto propósito de humilhação". E acrescentou que a mudança na decisão sobre os brasileiros "afronta o exercício regular de defesa e a presunção de inocência".

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