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Deputado repudia atos com aglomerações contra Bolsonaro: 'defendem a vida?'

Parlamentar também saiu em defesa da liberação do comércio ao criticar a gestão estadual

O deputado Cabo Bebeto (PSL) discursou, na manhã desta quarta-feira (10), no plenário da Assembleia Legislativa Estadual (ALE), em defesa da reabertura do comércio e contrário aos atos promovidos, no último fim de semana, em oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), e que geraram aglomerações.

Ele citou, como exemplos, a passeata feita pela Unidade Popular (UP), denominada Antifascismo, que percorreu um trecho da Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, e de um grupo de policiais que se concentraram em Maceió, com faixas em que chamavam o chefe da nação de genocida.

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O parlamentar criticou a realização das manifestações e fez um comparativo com a repercussão, considerada negativa, por ele, das carreatas favoráveis a Bolsonaro, ocorridas em Alagoas.

"Eu participei de algumas destas carreatas em que pediam a reabertura do comércio e lembro bem o quanto fomos criticados nas redes sociais. Mas, no último domingo, a passeata em protesto contra o governo Federal foi realizada, apenas, para fazer a politicagem. Chama a minha atenção a omissão do governo do Estado, já que tinha claramente aglomeração de pessoas a pé. Não vi críticas de pessoas que falaram mal das carreatas. Até secretários de Estado foram bastante ríspidos, ignorantes e indelicados no nosso movimento, à época", lembrou o deputado.

Ele ainda citou que viu o vídeo de uma médica xingando as carreatas e os seus participantes, além de questionar as reais intenções de quem faz as críticas ao governo Bolsonaro. "Estas pessoas querem defender a vida ou a política que lhes convém. Ninguém abriu a boca para dizer nada em relação a estas aglomerações do fim de semana. Será que estas pessoas querem defender mesmo a vida?", questionou. "A ideia não é defender a vida de ninguém, mas o lado político que estão e a mamata", emendou.

Sobre o protesto dos policiais, que se denominavam antifascistas, o deputado disse ter vergonha do vídeo em que estes profissionais criticam a Segurança Pública, culpando o governo Federal, mesmo esta área sendo de responsabilidade dos Estados. "Foi um ato sem noção. Conheço bem um dos policiais que ali protestou. Sou conhecedor de que ele é favorável à liberação da maconha e, inclusive, participa da marcha. Certamente, meia dizia dos que se diziam policiais ali não representa a corporação", entende.

Bebeto também saiu em defesa da reabertura do comércio e reclamou da postura do governo do Estado em punir, apenas, este setor, durante o isolamento social que impôs em Alagoas. "Em que o estado melhorou com todas estas restrições, em que melhorou com a entrega atrasada do Hospital Metropolitano? Quanto tempo mais o governo do Estado vai sangrar o comércio?", pergunta.

Em aparte, o deputado Antônio Albuquerque (PTB) se uniu ao pronunciamento do colega. Classificou, com exagero, a decisão pelo isolamento social e disse lamentar o viés político que se transformou a pandemia no Brasil. "Não se pode tratar uma pandemia, que tem consequências para a vida do ser humano, com irresponsabilidade".

Ele voltou a citar a OMS [Organização Mundial da Saúde], entidade que o parlamentar diz duvidar da atuação, ao elencar mudanças de posicionamentos em temas polêmicos, como o uso da hidroxicloroquina, o isolamento como fundamental para conter o vírus e a questão dos contágios por assintomáticos. Albuquerque ainda defendeu o presidente Jair Bolsonaro, por considerar que ele não tem, por enquanto, nenhum ato que desabone a sua conduta moral.

Já o deputado Silvio Camelo (PV) argumentou que governante está entre a cruz e a espada. Fica na dúvida se abre o comércio e pode sofrer com aumento de casos e mortes, ou se mantém o isolamento e penaliza o comerciante.

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