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Serra recebeu propina de R$ 4,5 milhões em 23 parcelas na Suíça, diz MPF

Dinheiro foi transferido para um banco na Suíça

O ex-governador José Serra pediu e recebeu R$ 4,5 milhões em propinas, pagas em 23 parcelas pela Odebrecht, em uma conta da offshore Circle Tecnical, na filial de Lausanne, Suíça, do Corner Banque, afirma o MPF na denúncia divulgada hoje junto com a operação Revoada que investiga corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o senador e sua filha, Verônica Allende Serra.

Segundo a denúncia, Pedro Novis, ex-executivo da Braskem, era o contato pessoal de Serra com a Odebrecht pelo fato de serem vizinhos. Por conta disso, Serra recebeu o apelido de "Vizinho" na planilha do "setor de operações estruturadas", a contabilidade das propinas pagas pela Odebrecht a servidores públicos e agentes políticos como o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo.

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Além dos R$ 4,5 milhões recebidos da Odebrecht entre 2006 e 2007, Serra é acusado de receber mais R$ 23,3 milhões entre 2009 e 2010.

R$ 4,5 milhões na Suíça

Em delação premiada, Novis contou ao MPF que Serra pediu diretamente a ele que o depósito dos R$ 4,5 milhões ocorresse na conta indicada pelo então candidato a governador. O pedido foi feito em 2006. Não fica claro na denúncia se Serra já estava eleito governador ou se ainda disputava o pleito.

Dos 23 pagamentos, 12 são rubricados na planilha como vinculados ao trecho sul do Rodoanel, a maior obra viária do governo Serra, que liga a rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo ao sul do país, ao sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a Capital ao litoral. Outros 7 pagamentos estão relacionados à linha 2 do Metrô de São Paulo, ampliada na gestão de Serra.

A offshore Circle Technical pertence ao operador José Amaro Pinto Ramos, chamado pela Odebrecht de Francês, que não foi denunciado pelo MPF pois os fatos dos quais participou já prescreveram, uma vez que ele é maior de 70 anos e, por isso, a prescrição em relação a ele conta pela metade.

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