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3ª vítima de incêndio em hospital no Rio também teve Covid

Homem de 39 anos já havia testado negativo para a doença, mas ainda sofria com as sequelas.

O terceiro paciente que morreu após o incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, estava internado em estado grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) por complicações da Covid-19. Marcos Paulo Luiz, de 39 anos, já havia testado negativo para a doença, mas ainda sofria com as sequelas.

"Foi tanto sacrifício, né. Porque uma pessoa fica internada 29 dias por uma vaga no CTI e quando tiver morrer, é muita coisa, né?", lamentou Solange, tia de Marcos Paulo, que esteve no hospital na manhã desta quarta para dar entrada no processo de sepultamento do sobrinho. De acordo com o atestado de óbito, as causas da morte foram choque séptico e pneumonia.

Leia também

Veja quem são as vítimas do incêndio

Marcos Paulo Luiz, de 39 anos

Núbia Rodrigues, de 42 anos

Mulher, de 83 anos, ainda não identificada;

Outras duas mulheres também morreram nesta terça-feira (27) na unidade. Núbia Rodrigues, de 42 anos, e uma mulher, de 83 anos, tinham Covid-19.

A idosa estava no CTI coronariano em estado grave, com infecção no pulmão.

Núbia era radiologista e moradora da Penha, na Zona Norte do Rio. Ela estava internada em estado gravíssimo no CTI do Hospital Federal de Bonsucesso, com Covid-19. O filho de Núbia, Patrick Machado, disse que a mãe tinha uma saúde boa, sem comorbidades, mas que começou a se sentir mal na quarta-feira (21), com sintomas do novo coronavírus e logo o estado de saúde dela piorou.

Patrick informou ainda que ela passou pelas UPAs da Penha e de Mesquita antes de dar entrada no Hospital Federal de Bonsucesso, na última sexta-feira (23).

Núbia chegou a ser transferida para outro hospital, mas morreu na ambulância. Patrick soube da morte da mãe por telefone, após uma médica conhecida da família, que trabalha no hospital, avisar.

Fogo no almoxarifado

O fogo começou no almoxarifado do subsolo do Prédio 1 por volta das 9h40. Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas foram controladas às 11h30, e equipes trabalhavam no rescaldo.

Mas, por volta das 13h20, ainda saía fumaça negra das instalações. O porta-voz dos Bombeiros, Lauro Botto, ressaltou que "o Prédio 1 estava todo comprometido com chamas e fumaça".

Não se sabia, até a última atualização desta reportagem, a causa do incêndio.

No início da pandemia, o complexo foi anunciado como futura unidade de referência para a Covid-19. Um dos blocos, com capacidade para até 200 leitos, chegou a ser adaptado, mas o projeto não foi adiante por falta de condições. Um relatório da Defensoria Pública da União (DPU) do ano passado alertava para problemas na estrutura de combate a incêndios na unidade.

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